In March 2014 a group of early career researchers and academics from São Paulo state and from the UK met at the University of Campinas to participate in a workshop on 'Responsible
Nas primeiras décadas do século XX, a Fundação Rockefeller atuou de modo decisivo na implementação de ações voltadas para a saúde pública no Brasil, especialmente naquilo denominado de movimento sanitarista. Nesse mesmo período, a eugenia brasileira era equivalente ao sanitarismo, onde defendia-se a máxima de que "sanear era eugenizar". Vários trabalhos discutem o movimento sanitário, a questão da saúde pública no Brasil, a Fundação Rockefeller, a eugenia e seus ativistas. Entretanto, é escassa a discussão a respeito da Rockefeller e o movimento eugenista brasileiro. É necessário alertar que embora nos deparemos com questões ligadas à raça, teorias sobre genética ou evolução, este trabalho não tem como objetivo analisar tais assuntos com profundidade. O que buscamos construir foi o cenário no qual a eugenia de maneira geral, e a brasileira, especificamente, se desenrolou trazendo à tona as posturas de alguns eugenistas brasileiros.
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RESUMO: O objetivo do artigo é discutir a relação entre consumo e mudança de hábitos por meio de novos produtos industrializados relacionados à saúde e à higiene, que foram anunciados como capazes de substituir o odor natural pelo cheiro artificial e industrializado. Sugerimos que foi um processo social e cultural de transformação de funções fisiológicas naturais, como o suor e o mau hálito, em algo nocivo à saúde e repugnante socialmente e também em um sinônimo de atraso. O ideal de uma vida higiênica, moderna e desodorizada encontrou na imprensa e na publicidade -em processo de modernização e expansão no Brasil após a Segunda Guerra Mundial -o espaço privilegiado para a veiculação e oferta de novos e abundantes produtos que prometiam cancelar a ameaça do "cheiro de corpo", o "CC", e substituí-lo pelo "cheiro bom", salubre e socialmente aceitável que poderia, inclusive, ser comprado. PALAVRAS-CHAVE: Consumo. Higiene. Imprensa. Cheiro de corpo. Modernização.ABSTRACT: The aim of this article is to discuss the relationship between consumption and changing habits through new industrial products related to health and hygiene, which were announced as the possibility of replacing the natural odor and industrialized by artificial smell. This would represent the cultural transformation of natural physiological functions, such as sweat, something unwholesome and socially repugnant and also a synonym for backwardness. The ideal of a hygienic, modern and deodorized find life in the media and advertising -in the modernization and expansion process in the Brazil post-II World War the privileged space for the placement and supply of new and abundant products that promised to cancel the threat of "body odor" -"BO" and replace it, by the "smell good", hygienic and socially enjoyable that could be bought.
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