Este estudo objetivou comparar as taxas de mortalidade por suicídio na região Norte e no Amapá, além de traçar tendências temporais da mortalidade para os sete estados e a região, ao longo da série temporal de 2008 a 2017. Trata-se de um estudo retrospectivo de série temporal (2008)(2009)(2010)(2011)(2012)(2013)(2014)(2015)(2016)(2017). Os dados de suicídio registrados nos estados da região Norte foram extraídos dos Anuários Brasileiros de Segurança Pública. Já a fonte de dados de população, utilizados para os cálculos de mortalidade (×100.000), foi o IBGE. Para extrair a tendência das séries foram empregadas regressões simples temporais. Utilizou-se o software SPSS 20.0. No período foram registrados 4.438 suicídios na região Norte, sendo 172 (3,88%) no Amapá. Não houve diferença significativa entre as médias de mortalidade por suicídio no Amapá (x=2,65±1,12) e na região Norte (x=2,66±0,72), todavia é necessário considerar a influência da subnotificação na série temporal do Amapá. As regressões temporais demonstraram tendência crescente significativa da taxa de mortalidade por suicídio na região Norte (R 2 =0,566; p=0,012), no Pará (R 2 =0,606; p<0,01) e no Amazonas (R 2 =0,729; p<0,01). Esse crescimento pode estar, em parte, relacionado a fatores socioeconômicos, ao aumento da vulnerabilidade de grupos populacionais de risco e a melhoria dos serviços/sistemas de informação em saúde ocorrida nos últimos anos no Brasil. Dessa forma, os resultados evidenciaram aumento da mortalidade por suicídio na região Norte e em dois de seus estados (os dois mais populosos). Isso indica que as políticas de prevenção precisam ser reforçadas, com atenção especial as populações mais vulneráveis da região, como os indígenas.
Este estudo buscou quantificar e analisar produções científicas que discorram sobre o impacto positivo da vivência da religiosidade na manutenção e recuperação da saúde, nas várias faixas etárias, em seus aspectos multidimensionais. Foi realizado levantamento bibliográfico utilizando as palavras/termos: religiosidade, saúde mental, proteção da saúde e profissional de saúde; nas bases de dados LILACS, biblioteca eletrônica SCIELO e Portal de Periódicos CAPES, considerando o período de publicação de 2008 a 2019. A partir dessa busca, foi realizada a revisão integrativa de 18 trabalhos, utilizando como critério de inclusão os idiomas inglês e português, a disponibilidade online do trabalho e a compatibilidade com o tema do estudo. De modo geral, foi verificada a reinterpretação positiva do estado de sofrimento, onde a religiosidade “dá suporte ao sofrer”, além de indicar melhores índices de adesão aos tratamentos em situações de comorbidades. Atualmente, o público jovem também tem se inserido nessa visão positiva relacionada à religiosidade e o processo saúde X doença. Com relação aos idosos, a religiosidade tem destaque na manutenção, mas principalmente na recuperação da saúde. Além da prática religiosa particular, os grupos religiosos têm papel de destaque, representando uma rede de apoio social muitas vezes determinante no êxito do bem-estar biopsicossocial. Palavras chaves: Religiosidade, saúde mental, proteção da saúde, profissional de saúde.
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