O conceito de mobilidade é polissêmico e pode ser adjetivado para dar providência a diferentes explicações, dentre as quais destaca-se a mobilidade cotidiana, compreendida como aquela do trajeto de casa ao trabalho e vice-versa, cujas implicações forjam hábitos e práticas espaciais. Partindo desta acepção e com base na formação sócio-espacial, este artigo analisa como os Planos Diretores de Florianópolis constituíram a mobilidade cotidiana da cidade sob um paradigma desenvolvimentista e modernista que privilegia o automóvel individual. Por fim, verifica-se como a política de mobilidade atual de Florianópolis ainda obedece a esse paradigma, em que pese nacionalmente o estado da arte da literatura e das políticas públicas estar mais próximo dos conceitos de sustentabilidade e do direito à cidade.
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