O presente artigo tem por objetivo apresentar dados referentes a Região Norte (RN) do Brasil quanto ao número de casos novos de Doença de Chagas Aguda (DCA) entre 2010 a 2019, nos estados que constituintes (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), correlacionados com fatores sociais que atuam para a persistência da enfermidade em determinadas localidades. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, qualitativo e quantitativo. Foram coletados, analisados e organizados dados referentes ao número de casos de DCA pelas cinco regiões do Brasil (Centro-oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) no período de 2010 a 2019, com enfoque nos estados que compõe a RN, por meio do tabulador que opera na internet (TABNET) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados coletados de Doença de Chagas (DC) nas diferentes regiões brasileiras apontaram que o maior número de casos novos da DC no período de 2010 a 2019 concentravam-se na RN, com expressivo número dos incidentes localizados no estado do Pará. Entre os notificados 54,27% dos diagnosticados foram do sexo masculino, a escolaridade na maioria dos casos foi informada como ignorada (91,67%) e o modo de infecção mais provável foi a oral com 78,54%. Nesse sentido, A DC ainda ameaça basicamente as regiões mais vulneráveis da América Latina. Torna-se, portanto, de extrema importância a promoção de ações públicas que visem atenuar esse problema de saúde pública, tendo base a equidade e promoção de qualidade de vida para a população.
Os antibióticos foram uma grande revolução no mundo científico e no âmbito da saúde para a prática médica. Contudo, ainda que aproximadamente um século tenha sido transcorrido da descoberta da penicilina, até o presente momento observa-se um grande desconhecimento pela população em geral e também por parte dos profissionais a respeito da antibioticoterapia, o que gera dificuldades na sua realização de forma adequada. Em razão disso, aqui foi feito um estudo com a população residente no Pará a fim de avaliar o conhecimento destes sobre os antibióticos e a automedicação. Para isso, aplicou-se em uma comunidade virtual criada no Instagram, um questionário pelo Google Forms com seis perguntas norteadoras e realizada a análise de conteúdo de Bardin. Desse modo, obtiveram-se dentre os 50 participantes resultados sobre o conhecimento, as dificuldades e as consequências relacionadas ao uso de antibióticos. Notou-se que os problemas ainda a serem enfrentados são as recomendações terapêuticas insuficientes repassadas aos indivíduos pelos profissionais de saúde, a dificuldade de acesso e o conhecimento empírico trazido pelas pessoas. Portanto, é perceptível a importância desse tema na saúde, pois pode resultar em agravamento de enfermidades, logo, é necessário a conscientização dos riscos, da baixa adesão ao tratamento e seu estímulo ao uso apropriado, principalmente devido a pandemia de COVID-19 onde houve um maior aumento no uso irracional de antibióticos.
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Objetivo: Analisar a distribuição geoespacial dos vírus da hepatite B (HBV) no Estado do Pará, Brasil, de 2010 a 2020 relacionando com os dados à vacinação contra a hepatite B. Metodologia: Neste trabalho descritivo e transversal, foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde (MS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: O número de internações por HBV estava em queda de 2014 a 2018 e voltou a crescer em 2019 e 2020. A região Metropolitana I – Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Barbara do Pará – concentrou a maioria das notificações com grande incidência dos casos em Belém e Ananindeua. No interior, a cidade de Redenção e Santarém também registraram grandes numero de notificações. Alenquer, Paragominas e Barcarena se destacam pelo maior índice de mortalidade. Concomitantemente, o Pará é um dos estados com menor cobertura vacinal contra Hepatite B, estando desde 2012 abaixo da meta de cobertura vacinal. Destaca-se neste cenário, que um pouco mais de 20% dos 144 municípios do estado estão dentro da meta estabelecida pelo MS, com destaque para a Região de Saúde do Marajó com o menor índice de cobertura vacinal do Estado. Conclusão: A baixa cobertura vacinal e os resultados dos indicadores de saúde da hepatite B demonstraram um sério problema no que concerne a saúde pública do estado do Pará. Uma vez que a manutenção dos níveis de imunização abaixo do preconizado no Pará apresenta potencial risco de interferir para aumento nos casos, internações e falecimentos resultantes do HBV.
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