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Nesta obra reúnem-se cerca de meia centena de textos que retratam, a partir de diferente experiências, perspetivas e olhares disciplinares, a forma como a pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2 foi sentida na Universidade do Minho, a primeira universidade portuguesa a ser atingida pelos seus efeitos, a partir de 7 de março de 2020. Os contributos aqui reunidos exprimem o modo como a comunidade académica se organizou para garantir o funcionamento da instituição e o cumprimento da sua missão, quer no âmbito do ensino, quer da investigação e da inovação, não dispensando uma necessária reflexão crítica sobre a nova realidade que se afirmou com a pandemia, o seu significado e os impactos da mesma na sociedade. Dado o elevado número e a diversidade dos contributos, a obra organiza-se em três volumes, que tentam dar resposta a três possíveis interrogações. Assim, o 1º volume, com o subtítulo de ‘Reflexões’, procura equacionar diferentes perspetivas em torno da questão: Mas o que é isto? Já o 2º volume, que recebe o subtítulo de ‘(Re)Ações’, corporiza um conjunto de textos que reflete as atuações em diferentes áreas da dimensão académica, elucidando quanto ao modo: Como reagimos? Finalmente, o 3º volume, que acusa o subtítulo de ‘Projeções’, dá expressão a uma inevitável pergunta: E agora? Pois, afinal, todos sabemos que isto não vai, nem pode, ficar tudo bem.

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Background Within medical education research, issues of equity, absence, and marginalization of diverse perspectives are becoming a growing area of scholarly focus. One area of absence that has been under-explored is that of published voices from low- and middle-income countries and non-English speaking scholars. Bibliometric analyses are one way to identify absences. We undertook a bibliometric analysis of five top medical education journals to determine which countries were represented in prestigious first and last authorship positions. Methods Web of Science was searched for all articles and reviews that were published between 2012 and 2018 within Academic Medicine, Medical Education, Advances in Health Sciences Education, Medical Teacher, and BMC Medical Education. Country of origin was identified for the first and last author of each publication, and the number of publications originating from each country were counted. Results Our analysis revealed a dominance of first and last authors from five countries: USA, Canada, United Kingdom, Netherlands, and Australia. Authors from these five countries had first or last authored 74% of publications. Of the 195 countries in the world, 53% were not represented by a single publication. Journals varied in their inclusion of authors from outside of these five dominant countries, with BMC Medical Education including more geographic diversity than other journals. There was a slight increase in the percentage of publications from outside of these five countries, from 22% in 2012 to 29% in 2018. Conclusions The dominance of wealthy nations within spaces that claim to be international is a finding that requires attention. As a bibliometric analysis, we were unable to unearth the reasons behind this dominance. However, we draw upon analogies from modern Olympic sport and our own collaborative research process to show how academic publishing continues to be a colonized space that advantages those from wealthy and English-speaking countries.