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Aim: The two main hypotheses about the Neotropical palaeovegetation, namely that of Amazonian refugia by Haffer and of the Pleistocene arc by Prado and Gibbs, are still constantly debated. We offer new insights on this debate using ecological niche modelling with combined climate-soil predictors to test both hypotheses, reconstruct the palaeovegetation of the Last Glacial Maximum (LGM; 21 ka) and Mid-Holocene (Mid-H; 6 ka) and indicate the configuration of refugia areas. Location: Brazil.Time period: Last 21 ka.Major taxa studied: Biomes. Methods:We modelled the environmental space of the 10 most representative biomes with the RandomForest classifier, using climate predictors from three atmospheric general circulation models (CCSM4, MPI-ESM-P and MIROC-ESM) and soil predictors, the same for the different situations. Based on the consensus among the models, we reconstructed the palaeovegetation cover for LGM and Mid-H and used fossil pollen sites to validate the reconstructions in a direct comparison.Results: The climate in the past was cooler and wetter throughout most of the territory. The Amazon basin region was the most affected by climate change in the last 21 ka, with equatorial rain forest retracting to refugia areas, while the tropical rain forest (with climatic preferences similar to the Atlantic forest) expanded in the basin. In southern Brazil, the mixed forest (Araucaria forest) shifted to lower latitudes, while the grasslands expanded. In most biomes, the greatest changes occurred in the ecotonal zones, supported by pollen fossils.Main conclusions: With regard to Haffer's hypothesis, the forests of the Amazonian lowlands retreated to refugia areas, while the colder and wetter climate of the basin created a favourable niche for another type of forest, instead of savanna. The advance of dry vegetation was restricted to ecotonal conditions, preventing the formation of a continuous Pleistocene arc, predicted by

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RESUMO -Foram identificados, mapeados e caracterizados os geoambientes do Parque Estadual do Ibitipoca (PEI), Minas Gerais, com o objetivo de subsidiar o manejo ecológico da área. Para este fim, realizaram-se coletas de solos, em pontos georreferenciados por GPS (Global Positioning System), fotointerpretações a partir de ortofotos e uso de mapas planialtimétricos, além de intenso reconhecimento de solos no campo. Oito geoambientes foram identificados e caracterizados: (1) Patamares com Espodossolos, 2) Cristas Ravinadas, 3) Escarpas, 4) Grotas, 5) Mata Baixa com Candeia, 6) Mata Alta sobre Xisto, 7) Topos Aplainados e 8) Rampas com Vegetação Aberta. Em cada ambiente a vegetação associada é fortemente condicionada pela profundidade do solo e pelo tempo de permanência de água no sistema. Os ambientes de mata, tanto sobre xistos quanto sobre quartzitos, sofrem menor estresse hídrico, seja por melhores condições físicas do solo e maior retenção de água, seja pela presença de ambiente mais ombrófilo e úmido, como nas Grotas. Os geoambientes florestados possuem concentrações de P e K mais elevadas do que nos ambientes campestres abertos. No geoambiente de Mata Baixa com Candeia, a pobreza química do substrato parece ser o impedimento à ocorrência de uma floresta mais densa. Os Campos de Altitude ocorrem nas altitudes mais elevadas no PEI, sendo desenvolvidos sobre solos mais profundos do que sob campos rupestres, onde há freqüente exposição da rocha ou solos muito rasos.Palavras-chave: Ecologia da paisagem, geoambientes, Parque Estadual do Ibitipoca, mata nativa e relação solo vegetação. GEOENVIRONMENTS OF THE IBITIPOCA STATE PARK, LIMA DUARTE, MINAS GERAIS

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