Objetivo: identificar as características de mulheres vítimas de violência. Método: trata-se de uma revisão integrativa, que utilizou cinco base de dados, com três cruzamentos de Descritores em Ciência da Saúde em português, inglês e espanhol, encontrando uma amostra final de 22 artigos. Resultados: as principais características foram: idade entre 18 e 30 anos, uso de álcool/drogas, serem universitárias, afiliadas a repúblicas, histórico de negligência e abuso infantil, predominância de violência sexual, presença de sofrimento e transtornos mentais como transtorno de ansiedade generalizada, depressão, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno de personalidade esquizoide, limítrofe e paranoica. Emergiram três categorias de discussão relacionadas a características das vítimas: comportamentos adictos, fatores e comportamentos de risco e transtornos mentais. Considerações finais: evidencia-se a importância de o enfermeiro dispor de conhecimento sobre os fatores capazes de aumentar o risco à violência, com o intuito de trabalhar a prevenção e promoção de saúde, tal como a percepção das características reproduzidas em mulheres vítimas de violência, com o objetivo de identificar precocemente os casos, aliviando a forte pressão causada pela violência no âmbito pessoal, familiar e social, além de prestar a assistência adequada às vítimas.
Objetivo: analisar como ocorre a assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis pelos enfermeiros que atuam na atenção primária à saúde, em uma regional de saúde do interior do Estado de São Paulo. Método: pesquisa de delineamento não experimental, transversal, do tipo correlacional descritiva e de abordagem quantitativa. Resultados: foi possível observar que 29,6% dos enfermeiros referiram não realizar consultas subsequentes de pré-natal, e ainda uma associação importante onde a maioria dos enfermeiros que realizaram as consultas subsequentes baseava sua assistência em protocolo municipal (P=0,000). Destaca-se entre os resultados que 30,4% dos enfermeiros não cumpriram a prescrição de benzilpenicilina benzatina para as gestantes reagentes à sífilis e 22,7% não administraram a mesma sem a presença do médico na unidade. Outro resultado que merece atenção, é a prescrição de protocolo único de tratamento para gestantes independentemente do estágio da sífilis. Conclusão: Há lacunas entre os protocolos para a assistência às gestantes com diagnóstico de sífilis e a assistência prestada pelos enfermeiros da atenção primária à saúde. Espera-se que as ações evidenciadas neste estudo promovam melhorias para a prática dos enfermeiros e que contribua para atingir no Brasil a meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde para a sífilis congênita.
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