Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes causados por animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha), notificados em Anápolis - Goiás durante o período de 2012-2019. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, com dados na ficha de notificação de animais peçonhentos (aranha, escorpião, abelha) cadastradas no Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secertaria Municipal de Saúde. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: Foram notificados 1.472 casos no período do estudo, com predomínio do sexo masculino (56,9%), entre a faixa etária de 21-30 anos (20,9%). Os animais mais frequentemente envolvidos foram escorpião (31,1%) e aranha (23,4%) sendo o pé (19,4%) e a mão (18,1%) os mais acometidos pela picada, com tempo médio entre a picada e o atendimento de 1h (35,1%), com gravidade leve (94,1%) e alto indíce de cura (98,6%). Conclusão: Os principais acidentes ocorreram nos homens, adultos jovens, sendo as principais picadas causadas por escorpião e aranha, em membros distais e busca rápida pelo pronto atendimento resultou numa baixa taxa de mortalidade.
O câncer de mama é a principal causa de morte por razões oncológicas entre a população feminina e alguns subtipos da doença tem relação direta com o hormônio estrogênio. Por isso, nas últimas décadas, foram desenvolvidos medicamentos que agem diretamente nessa via hormonal da mulher com o diagnóstico de câncer de mama estrogênio positivo. O principal representante dessa classe de medicamento é o tamoxifeno, agente antiestrogênico que atua diretamente nos receptores desse hormônio na mama. O objetivo desse estudo foi analisar de maneira extensa o uso do tamoxifeno no tratamento do câncer de mama estrogênio-positivo. Após uma extensa busca de artigos, foram selecionados inicialmente 36, dentre os quais 21 se adequaram aos critérios estabelecidos para fazerem parte da revisão. O uso do tamoxifeno se mostrou benéfica como terapia hormonal adjuvante do câncer de mama estrogênio-positivo, impactando positivamente o prognóstico da doença em relação às taxas de recidiva e mortalidade. Sua adoção no tratamento tem um excelente custo benefício, concluindo que os benefícios superam os malefícios.
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