INTRODUÇÃO: A COVID-19 se tornou uma preocupação mundial de saúde pública devido à sua rápida disseminação, instalando uma pandemia. Vários estudos indicaram o Diabetes mellitus contribuindo com um risco aumentado para eventos pulmonares graves. O objetivo do artigo é discutir as complicações respiratórias presentes em pacientes diabéticos infectados pelo SARS-CoV-2. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica realizada selecionando estudos publicados nos últimos cinco anos pelos bancos de dados PubMed, Scielo e BVS MS. RESULTADOS: Observou-se que pacientes diabéticos com COVID-19 têm mais chance de ter um envolvimento pulmonar grave. Além disso, esses pacientes possuem maior probabilidade de desenvolver um quadro de pneumonia grave. DISCUSSÃO: Devido ao processo inflamatório generalizado, inerente a Diabetes Mellitus (DM), é necessário um manejo especial desses pacientes perante a uma infecção por SARS-CoV-2. Uma resposta imunológica já desencadeada pela DM, somada a tempestade de citocinas causada pelo vírus, ocasiona uma resposta tecidual deletéria sistêmica. CONCLUSÃO: Um protocolo de manejo para casos de SARS-CoV-2 em pacientes portadores de diabetes deve ser feito, devido à alta prevalência de complicações sistêmicas das duas anomalias concomitantes.
A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.
A menopausa é a ausência consecutiva da menstruação por um período de doze meses que, em geral, ocorre entre os 45 e 55 anos. Neste período, as mulheres enfrentam sintomas desconfortáveis, como fogachos, perda da concentração, distúrbios biológicos do sono, ou até mesmo perda da memória relacionados a eventos decorrentes de alterações hormonais e sociais, sendo este último, principalmente, após o início das restrições impostas devido a COVID-19. Dessa maneira, diante de tais alterações, a terapia de reposição hormonal faz-se útil no controle das manifestações vasomotoras e urogenitais decorrentes do decréscimo de produção de esteroides ovarianos, principalmente o estradiol e a progesterona, comuns a este período.Devido às alterações hormonais vivenciadas por este público feminino, a presente revisão literária se propõe a discutir o papel do estrogênio com o protetor da gravidade da infecção provocada pelo vírus da Covid 19, SARS COV 2, somado à necessidade de isolamento em virtude da disseminação do vírus da COVID-19.
INTRODUÇÃO: A COVID-19, está associada à inflamação e a um estado pró-trombótico com um prognóstico ruim. O objetivo deste trabalho é avaliar o uso de anticoagulantes como profilaxia e/ou tratamento em eventos tromboembólicos em pacientes com COVID-19. METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão sistemática, com busca realizada nas bases de dados clinicaltrials.gov e Pubmed, usando os descritores “anticoagulant” , “COVID-19”. Foram considerados artigos publicados em 2020 e 2021. RESULTADOS: Observou-se que pacientes com COVID-19 têm níveis elevados de dímero-D, altas taxas de tromboembolismo venoso e coagulação intravascular disseminada. Além disso, observou-se que o uso de dose maior de HBPM, como profilaxia tromboembólica, reduziu a incidência de complicações trombóticas. DISCUSSÃO: A heparina mostra-se eficaz na prevenção de fenômenos tromboembólicos durante a infecção pelo COVID19. Além disso, o aumento dos níveis de dímero D e inflamação sistêmica apresentam-se como fatores de mau prognóstico. Já à dose da anticoagulação, corroborou-se o uso de doses baixas na prevenção de eventos trombóticos, porém, divergiu-se quanto ao uso de doses intermediárias. CONCLUSÃO: Há um consenso de que a COVID-19 aumenta a probabilidade de eventos tromboembólicos, porém, há a necessidade de mais estudos sobre a utilização de terapia anticoagulante, e suas doses, em pacientes com COVID19.
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