Introdução: A avaliação da força muscular é extremamente importante, pois pode estar ligada a fatores limitantes em ações diárias. O Teste do Esfigmomanômetro Modificado (TEM) vem sendo utilizado como uma das formas de avaliação desse constructo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade interexaminador e teste-reteste do esfigmomanômetro modificado em indivíduos saudáveis, considerando que um avaliador recebeu treinamento prévio e outro não. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico, onde foi avaliado a confiabilidade do TEM em indivíduos saudáveis entre dois avaliadores. Foi utilizado um esfigmomanômetro da marca SOLIDOR®. As avaliações de força foram feitas nos seguintes grupos musculares: flexores de quadril, extensores de quadril, flexores de joelho, extensores de joelho e preensão palmar, de forma bilateral. Resultados: Em relação à confiabilidade interexaminadores, foi observado um coeficiente de correlação intraclasse (CCI) alto (0,85≤ICC≥0,98) para os grupos musculares: extensores de quadril direito, flexores de joelho esquerdo, preensão palmar direita e preensão palmar esquerda. CCI moderado para flexores de quadril direito (CCI=0,63) e esquerdo (CCI=0,57). CCI baixo (0,36≤CCI≥0,39) para os seguintes grupos musculares: extensores de quadril esquerdo, flexores de joelho direito, extensores de joelho direito e extensores de joelho esquerdo. Para a confiabilidade teste-reste, observou-se que a grande maioria dos grupos musculares apresentou CCI alto (0,75≤ICC≥0,94). Nenhuma medida apresentou nível de CCI baixo para a confiabilidade teste-reste. Conclusão: Os resultados do presente estudo demonstraram confiabilidade teste-reteste e interexaminadores adequada para a maioria dos grupos musculares investigados, mesmo que um dos avaliadores não tenha recebido treinamento prévio.
RESUMO O objetivo do estudo foi verificar se existem diferenças na força muscular dos membros inferiores (MMII) e na habilidade de locomoção de indivíduos pós-acidente vascular encefálico (AVE) crônico, classificados como deambuladores comunitários ou não comunitários. Foi realizado um estudo transversal em 60 indivíduos pós-AVE crônico, divididos em deambuladores comunitários (n=33) e não comunitários (n=27) pela velocidade de marcha. A força muscular de sete grupos musculares bilaterais de MMII foi avaliada por meio do teste do esfigmomanômetro modificado e habilidade de locomoção pelo ABILOCO. Estatísticas descritivas foram utilizadas para caracterizar a amostra, e o teste t de Student para amostras independentes, a fim de comparar os dois grupos de indivíduos pós-AVE. Observou-se que os deambuladores comunitários apresentaram maiores valores de força muscular para a maioria dos grupos musculares de MMII (−0,973≥t≥−3,189; p≤0,04), e na habilidade de locomoção (t=−2,841; p=0,006). Os indivíduos pós-AVE crônico deambuladores comunitários possuem maior força muscular de MMII e mais habilidade de locomoção em comparação aos deambuladores não comunitários. Sugere-se que a avaliação fisioterapêutica de indivíduos pós-AVE inclua, além da mensuração da força muscular de MMII e seu tratamento, a mensuração da percepção da habilidade de locomoção, para análises da evolução do paciente e da eficácia da conduta terapêutica.
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