A trombose venosa cerebral (TVC) é uma forma rara de acidente vascular cerebral que geralmente afeta jovens, especialmente as do sexo feminino, em idade reprodutiva. A TVC é potencialmente fatal, por uma condição neurológica que pode ser frequentemente negligenciada, devido à natureza vaga de sua apresentação clínica e radiológica. A cefaleia é a manifestação mais comum sintoma. No entanto, uma ampla gama de sintomas pode estar presente, e os sintomas podem ser agudo, subagudo ou crônico. A neuroimagem é obrigatória nos casos em que suspeita de TVC. Tanto a venografia por ressonância magnética quanto a tomografia computadorizada podem confirmar o diagnóstico de TVC. A anticoagulação com heparina de baixo peso molecular é à base do tratamento. A hemorragia intracraniana não é considerada uma contraindicação ao uso de anticoagulantes na TVC. Objetivou-se assim relatar a ocorrência, o diagnóstico e a realização do tratamento para TVC, em um jovem. O paciente apresentava histórico pregresso de trauma crânio encefálico, causado por um coice de um animal de grande porte, datado de três anos, antes da manifestação dos sintomas que levaram ao diagnóstico de TVC, sendo realizados então exames de imagem, que possibilitaram o fechamento do diagnostico, sendo instituído o tratamento em unidade de terapia intensiva, sendo o uso de anticoagulante o principal protocolo para resolução do caso, segundo Ferro & Canhão (2022b), esse tratamento instituído é o que proporciona melhores resultados para pacientes acometidos por TVC, concluiu-se então a eficácia nos métodos de diagnóstico e tratamento instituído para essa patologia.
A pandemia gerada pela COVID-19 fez com que a população renovasse e mudasse hábitos, utilizando-se de métodos preventivos, como o isolamento social, e distanciamento social. Sendo necessário medidas como a adoção de home office, o que afetou diretamente as docentes do curso de medicina, ao terem que se adaptar as jornadas duplas e triplas de trabalho, com a execução da docência a partir do seu lar. Com isso objetivou-se avaliar os fatores desencadeantes de estresse nessa nova modalidade de trabalho, quando comparado a jornada anterior. A pesquisa foi realizada utilizando-se da aplicação de questionários por plataforma online com questões de múltiplas escolhas, contendo critérios de inclusão e exclusão. Dentre as entrevistadas 55% se demostraram estressadas, estando 40% delas pouco satisfeitas e 35% insatisfeita com a modalidade de home office, esse alto nível de estresse segundo Cabral (2007) é o principal gerador de ansiedade culminando para o desencadeamento de outras alterações comportamentais. Concluindo-se assim que a aplicação de questionário foi efetivo para esse tipo de análise, como também sendo notado fatores estressantes causados por essa nova modalidade de trabalho.
As doenças infecciosas que acometem o trato respiratório manifestam-se de forma aguda e crônica, destacando-se nesse estudo a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a Pneumonia, a Asma e a Tuberculose. No mundo, as doenças respiratórias são consideradas importantes causas de adoecimentos e mortes, afetando crianças, adultos e idosos. Com esse estudo, visamos identificar a incidência de óbitos por doenças do trato respiratório no município de Porto Velho, analisando Declaração de Óbito (D.O) entre os anos de 2017 e 2018. Sendo um estudo descritivo quantitativo, com base no sistema eletrônico do Ministério da Saúde, e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados coletados foram analisados, tabulados em planilhas do Microsoft Office Excel ® e calculou-se a porcentagem de cada resposta para cada uma das variáveis obtidas e as médias foram comparadas graficamente por meio de barras de desvio padrão. Observou-se que, dentre as doenças do trato respiratório abordadas, maior parte das mortes ocorreu entre indivíduos do sexo masculino, cuja faixa-etária abrange adultos de meia-idade (40-60 anos) e idosos, sendo o ensino fundamental I o principal grau de escolaridade e o ambiente hospitalar o local de ocorrência de maior incidência. Através desta pesquisa, apresentamos perfil epidemiológico dos óbitos por doenças respiratórias em Porto Velho. A partir dos resultados e análises realizadas ofertam-se proposições quanto ao atendimento ao paciente portador de doença do trato respiratório, promoções educativas em saúde e melhora dos registros e coleta de dados referentes a essas afecções.
O impacto da hipertensão crônica é apontado como um grande predispor ao agravamento, em pacientes com COVID-19 porém essa interação ainda continua insuficientemente investigado. A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) tornou-se uma pandemia mundial responsável por milhões de mortes em todo o mundo. A hipertensão foi identificada como uma das comorbidades e fatores de risco mais comuns para gravidade e desfecho adverso nesses pacientes. Investigações recentes levantaram a questão se a hipertensão representa um preditor de desfecho em pacientes com COVID-19 independentemente de outras comorbidades comuns, como diabetes, obesidade, outras doenças cardiovasculares, doenças renais, hepáticas e pulmonares crônicas. O objetivo deste relato de casos foi de fornecer uma visão clínica da hipertensão na terapia intensiva associada ou não ao COVID-19, o efeito dos níveis de pressão arterial, o impacto da hipertensão previamente conhecida e recém-diagnosticada e o efeito da terapia anti-hipertensiva na gravidade e resultados em pacientes com e sem a COVID-19.
As fraturas do fêmur apresentam maior morbimortalidade em todos os níveis de atenção à saúde. Dessa forma, as quedas em idosos são bastante frequentes pois, acarretam na diminuição da capacidade funcional e consequências graves para esses pacientes. Os acidentes de trânsito são relevantes, acometendo mais, os adultos jovens do sexo masculino sendo a imprudência a principal causa desses acidentes. Avaliou-se o perfil das vítimas de fraturas de fêmur atendidos em um hospital de urgência e emergência de Porto Velho/RO, através da estratificação dos dados apresentados por sexo, faixa etária, lado acometido e mecanismo de trauma. A metodologia deste estudo foi realizada através de dados coletados a partir de prontuários médicos, deliberados pelo sistema HOSPUB. Os resultados, foram avaliados o quantitativo de admissões traumáticas pela ortopedia no período de janeiro a abril do ano de 2021, totalizando 2.043 pacientes atendidos na sala vermelha e ambulatório, desse total 63 são de fratura de fêmur 3,08% (63/2.043), sendo a distribuição desses nos meses; janeiro 41,2% (26/63), fevereiro 17,4% (11/63), março 25,3% (16/63) e abril 15,8% (10/63). Avaliou-se a variável sexo, dentre os pacientes atendidos, observou-se um predomínio do sexo masculino na faixa etária de 21-49 anos 30,5% (19/63) estando equivalente quando comparado com outros resultados, sendo esse o sexo mais acometido por acidentes e violências. Conclui-se, que o perfil das vítimas com fratura de fêmur tem predomínio no sexo feminino quando tratando de idosos, onde a principal causa são as quedas. Já os adultos jovens a maior prevalência e do sexo masculino tendo como o principal mecanismo de trauma os acidentes de motocicleta.
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