Introdução: O diagnóstico e tratamento das neoplasias do sistema nervoso tem mostrado aumento da relevância epidemiológica nos sistemas de saúde. Apesar disso, há pouco material científico sobre os impactos financeiros destas neoplasias. Objetivo: Analisar os gastos públicos envolvidos no tratamento de neoplasias da coluna vertebral e medula espinhal nas cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros, pertencentes a Minas Gerais, Brasil. Materiais e Métodos: Pesquisa descritiva, sistemática, transversal e quantitativa. Dados coletados referentes a 2008-2017, sobre gastos públicos com procedimentos hospitalares relacionados às neoplasias na plataforma DATASUS. Amostra composta pela população dos quatro municípios estudados acometida pelas neoplasias. Indivíduos de ambos os sexos residentes nesses locais, acometidos pela afecção, de todas as idades foram incluídos. Resultados e Conclusões: A cidade de Belo Horizonte teve gasto total de R$2.069.823,04 com procedimentos relacionados às neoplasias da coluna vertebral e medula espinhal, enquanto Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros, tiveram, respectivamente, R$240.481,51, R$165.057,45 e R$432.930,98. Tal gasto correspondeu a 0,05% dos gastos hospitalares totais em Belo Horizonte. A porcentagem direcionada por Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros, foi, de, respectivamente: 0,028%,0,0238% e 0,0657%. Portanto, o impacto econômico para o sistema público de saúde é mínimo. Entretanto, é evidente a influência das neoplasias na taxa de mortalidade e nos anos potenciais de vida perdidos. Logo, os indicadores de saúde contribuem para que o governo crie medidas governamentais coerentes, embasadas e mais eficientes.