O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras constitui-se como uma importante etapa da formação docente inicial, em especial, por propiciar um momento de reflexão sobre o agir docente e de intersecção entre diversificados saberes necessários a essa formação, tais como os saberes a ensinar (conteúdos a serem ensinados e aprendidos) e os saberes para ensinar (aspectos didático-pedagógicos e dimensão metodológica) (HOFSTETTER; SCHNEUWLY, 2009; LIBÂNEO, 2015). Sendo assim, nesta pesquisa, assumimos o Estágio como contexto para discutirmos sobre a produção do diário na formação reflexiva, tomando por base diferentes aportes teóricos oriundos de Schön (1983, 1987, 1988), Zeichner (1994), Pimenta (2012), Bronckart (2009a), Bota et al (2006) e Stutz (2012). Considerando o diário reflexivo como um instrumento fundamental para o processo reflexivo, que permite (res)significar o agir docente, como corpus de análise, recorremos aos diários produzidos por duas licenciandas do último ano do curso de Letras, habilitação Português. Sob esse viés, nosso objetivo é compreender o processo de reflexão do professor em formação a partir dos registros das aulas observadas e implementadas no Estágio Supervisionado obrigatório quanto aos saberes docentes necessários ao seu desenvolvimento profissional, mobilizando, para isso, categorias elaboradas a partir dos diferentes saberes que norteiam a praxis docente. As análises nos mostram que o diário contribui para o processo reflexivo nesse contexto e pode conduzir os estudantes a uma formação docente crítica.
UEM e tutora a distância no curso de Letras da modalidade de Educação a Distância na mesma universidade. Mestre em Estudos Linguísticos (2010) pela UEM. Contato:
Filiando-nos aos pressupostos teóricos de Michel Foucault, tomamos como objeto de reflexão o sujeito deficiente, inquietados pelas estratégias e mecanismos linguístico-discursivos que promovem a (in)visibilidade da pessoa com deficiência na/pela histo?ria. Neste texto, objetivamos compreender a monstruosidade do corpo como um dispositivo do olhar cujas técnicas são moldadas e atualizadas de acordo com o investimento político dispensado ao corpo deficiente em condições de produção específicas. Para tanto, levantamos as condições de existência dos discursos que constituem a monstruosidade do corpo deficiente até o século XIX e discutimos, a partir de enunciados efetivamente produzidos, como esse regime do olhar produz sentidos em condições de produção outras.PALAVRAS-CHAVE: Sujeito com deficiência; Monstruosidade; Memória discursiva; Análise do Discurso.ABSTRACT Following the theoretical assumptions of Michel Foucault, we take as the object of reflection the disabled people, disquieted by the strategies and linguistic-discursive mechanisms that promote the (in)visibility of disabled people in/for the history. In this text, we aim at understanding the monstrosity of the body as a device whose techniques are molded and updated according to the policy investment dispensed to the disabled people in specific production conditions. Therefore, we raise the living conditions of the discourses that constitute the monstrosity of the disabled body until the nineteenth century and discussed, from statements actually produced, how this lokking regime produces senses in other production conditions. KEYWORDS: Disabled people; Monstrosity; Discursive Memory; Discourse Analysis.
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