Objetivo: Avaliar se as atividades lúdicas em saúde bucal realizadas com escolares contribuem para mudança de hábitos em relação à higiene oral. Métodos: Revisão sistemática da literatura mediante consulta a: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Biblioteca Eletrônica Científica Online (Scielo), utilizando os descritores: higiene bucal, saúde bucal, educação em saúde bucal, placa dentária, escolares, jogos, brinquedos, recreação, jogos educativos e jogos infantis. Foram considerados elegíveis estudos experimentais, com crianças em idade escolar (5 a 12 anos). Resultados: Foram selecionados 186 estudos elegíveis, recuperados pela busca de forma pareada e independente por dois pesquisadores, retiradas 57 duplicatas e após a aplicação dos critérios de elegibilidade na leitura dos títulos e resumos houve discordâncias entre os dois pesquisadores, que foram resolvidas por um terceiro avaliador, permanecendo 4 estudos. As intervenções educativas lúdicas promoveram mudanças nos indicadores de higiene oral (índice de placa visível e índice de sangramento gengival), o que sugere melhorias nos comportamentos relacionados à saúde bucal. Considerações finais: A promoção em saúde bucal em escolares impõe desafios e, diferentes intervenções educativas lúdicas podem ser capazes de promover mudanças favoráveis de comportamento relacionados à saúde bucal.
O presente estudo objetivou analisar as práticas odontológicas em pacientes idosos com demência através de uma revisão sistemática. por meio de pesquisa eletrônica nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (Scielo), Web of Science, Virtual Health Library ou Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scopus, Google Acadêmico, nos meses de setembro a novembro de 2020. A literatura cinzenta foi incluída através da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e da OpenThesis. A busca utilizou a estratégia PECOS (P: paciente; E; exposição; Comparação; O desfecho; S tipo de estudo) através da pergunta de pesquisa: Como são conduzidas as práticas odontológicas em pacientes idosos com demência? Foram considerados elegíveis estudos observacionais (transversal, caso-controle e coorte), nos quais os participantes da pesquisa possuíam diagnóstico de algum tipo de demência, com idade igual ou superior a 60 anos, e que essas práticas fossem realizadas na assistência primária ou domiciliar. Os artigos incluídos foram selecionados por dois revisores de forma independente e os desacordos resolvidos por um terceiro revisor. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos selecionados foi realizada por meio da Escala de Newcastle-Ottawa, que avalia o risco de viés. A pesquisa apontou que três artigos selecionados relatam a inserção de práticas odontológicas a pacientes idosos com demência, sendo dois de qualidade moderada e um de baixa qualidade. Deste modo, conclui-se que os resultados obtidos mostram a necessidade de estudos com delineamentos mais rigorosos, com menor risco de viés, como os ensaios clínicos controlados e randomizados, com o objetivo de testar hipóteses e produzir protocolos eficientes para o desenvolvimento de técnicas para as intervenções odontológicas aos idosos com demência.
O presente estudo teve como objetivo avaliar os conhecimentos sobre saúde bucal dos docentes do ensino fundamental das escolas públicas de um município de Alagoas e identificar as condutas adotadas pelos professores frente aos problemas bucais mais frequentes. Para isso, realizou-se um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, junto a 77 docentes, por meio de um questionário eletrônico organizado em duas partes: a primeira, sobre aspectos sociodemográficos e práticas pedagógicas de saúde bucal e a segunda, com questões específicas sobre os conhecimentos básicos de saúde bucal e as condutas que os professores tomariam frente aos problemas odontológicos mais frequentes. Os professores tiveram um prazo de duas semanas para a devolutiva do questionário. Com relação à saúde bucal, verificou-se que 88,3% dos professores afirmaram conhecimento sobre cárie, 96,1% como evitá-la e 71,4% expuseram que sabiam como escovar os dentes dos alunos. Sobre condutas e atitudes, constatou-se que 62,3% dos professores não levavam os alunos para escovar os dentes; 62,3% não sabiam o que fazer frente a um acidente que atingisse a boca do aluno e 94,8% não manteriam o aluno em sala de aula diante da queixa específica de dor de dente. Pelos dados analisados, conclui-se que os conhecimentos e as condutas apresentadas pelos professores foram considerados insatisfatórios e, muitas vezes, superficiais, pois partiram, predominantemente da prática diária (conhecimento empírico) e não estiveram permeados, na maior parte das vezes, por informações técnicas suficientes.
O presente artigo tem como objetivo relatar a experiência da construção de produtos educacionais capazes de informar aos usuários e profissionais da saúde sobre o Uso Racional de Medicamentos, por meio de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, decorrente da produção do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde e Tecnologia, de uma Instituição de Ensino Superior em Alagoas. A construção de produtos educacionais em saúde é uma das estratégias de ensino empregadas ao longo do curso. Como produto do trabalho, foi elaborada uma série de três vídeos sobre o Uso Racional de Medicamentos. O processo de elaboração desses produtos educacionais tomou como base o método CTM3, através do qual foram exploradas as ferramentas: Análise Transacional, Exploração Sensorial e a Neurolinguística. O vídeo como ferramenta de ensino constitui um instrumento didático que estimula uma educação mais acessível e de fácil comunicação. Desse modo, conclui-se que, na produção de produtos educacionais em saúde, as habilidades, competências e reconhecimento das necessidades sociais são primordiais, assim como o uso das tecnologias da informação e comunicação nas mais diversas formas. O Uso Racional de Medicamentos é um tema relevante e com carência em ampla divulgação.
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