O presente trabalho é resultado de estudos realizados sobre o Sistema de avaliatividade de Martin e White (2005) e sua aplicação a estudos de gênero. Após seleção do gênero tira em quadrinhos, foram escolhidos exemplares de Mafalda, do autor argentino Quino. A escolha foi motivada pelas características dos textos: escassez lexical e mescla de linguagem verbal e não verbal (MENDONÇA, 2005), que contribuem para a realização do sistema avaliativo. O objetivo deste trabalho é identificar como as avaliações são realizadas, utilizando-se o aporte do Sistema da avaliatividade (MARTIN; WHITE, 2005). Para isso, foram escolhidas cinco tiras, publicadas em 2012. Primeiramente, os textos foram analisados, de acordo com os recursos léxico-gramaticais e algumas expressões idiossincráticas de cada personagem nos quais são evidenciadas características valorativas. A seguir, procurou-se delinear outras formas de avaliação, se inscritas ou evocadas. Após a análise, percebeu-se um padrão semântico-discursivo de avaliações, tanto inscritas como evocadas, que semanticamente, carregam consigo valores e crenças opostas que entram em conflito e causam humor. Como num efeito dominó, as avaliações inscritas dão origem a avaliações provocadas, nas quais o autor parece direcionar seu leitor a uma avaliação final do fenômeno cotidiano em jogo.
Este artigo apresenta uma discussão teórico e prática, em torno de elementos, que perpassam os percursos acadêmicos e sociais da extensão universitária na América Latina. A extensão compreende importante função universitária, juntamente à pesquisa e ao ensino, diante do contexto da educação superior. A extensão Latino Americana, que se distancia da mera transferência de tecnologia e do assistencialismo social, tem em Paulo Freire um dos seus grandes formuladores. As ações extensionistas, nos Cursos de Licenciaturas, integram o Programa Educação, Cultura e Comunicação. O Projeto de Extensão Integrador das Licenciaturas, abrange o tema Integração Universidade/Escola/ Comunidade, sendo desenvolvido por subprojetos, a cada semestre dos Cursos, por meio de disciplinas extensionistas. As ações projetadas e realizadas à promoção da curricularização da extensão foram examinadas sobre os indicadores, revelando evidências importantes, como a aderência aos Programas de Extensão Institucionais, o alinhamento às concepções de extensão universitária, baseada no efetivo compromisso social, a incorporação de canais comunicativos de escuta aos territórios de ação extensionista, a promoção de ações, que garantam o protagonismo estudantil, a promoção de análise teórico-prática das ações desenvolvidas, por meio da produção de conhecimentos, o fortalecimento da formação acadêmica e contribuições sócio educacionais efetivas aos territórios educativos (espaços formais e/ou não formais locais). As ações extensionistas em desenvolvimento da Universidade Franciscana, um recorte da educação superior no Brasil, e assim, compondo a realidade latino-americana, se manifestam fortalecidas sobre indicadores que sinalizam já, uma caminhada de significados socioeducacionais significativos, tanto à comunidade universitária, como aos integrantes dos territórios. As ações empreendidas, neste movimento de curricularização da extensão, em cursos de Licenciatura, têm revelado contribuições efetivas sobre o processo de formação acadêmica e profissional, pelo desenvolvimento de habilidades e competências docentes fundamentais ao futuro educador, que projeta construir sua profissão, sobre bases socioeducacionais identificadas ao contexto social local e nacional, portanto, atrelado ao desenho do contexto latino-americano.
RS, em torno das intervenções realizadas nos anos 2020/2021, sobre os territórios educativos. A educação superior tem como função maior a geração de saberes, por meio do ensino, pesquisa e da extensão universitária. A extensão universitária suscita a compreensão da atividade acadêmica, também, como consequência natural, da instauração de uma ambiência dialógica e de coparticipação entre uma agência geradora de saberes científicos e instituições comunitárias, produtoras de saberes socioculturais. A forma linguística de pronúncia do nosso pensamento diante dos objetos e ações, constitui a narrativa. Por meio de narrativas os estudantes passaram a retratar interpretações de processos sócio-históricos, culturais e educacionais, que para conhecer e compreender, diante de intervenções extensionistas. A vivência extensionista afirma fortes contribuições acadêmicas e profissionais para o fortalecimento da formação docente, uma vez que, a inserção sobre os territórios educativos, sejam eles escolares e/ou não escolares, lhes garante o conhecimento da realidade socioeducacional.
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