and 3 Fundac Ëa Äo Seade, Brazil OBJECTIVE: This study aimed to describe the prevalence of overweight and obesity (OW O) among Brazilian adolescents and to identify risks for subpopulations de®ned according to the ®ve country macro-regions and situation (urban±rural) of the domiciles, income, years of school attendance, age and sex. DESIGN: A nationwide home-based survey representative of the Brazilian civilian noninstitutionalized population, performed in 1989. METHODS: The sampling plans followed a strati®ed, multistage, probability cluster design in The National Research of Health and Nutrition sample, which collected anthropometric data of 14,455 domiciles. In all, 13,715 adolescents ranging from 10 to 19 y of age were studied. The OW O was de®ned from a body mass index (BMI) equal or superior to the 85th percentile of the reference population of the NCHS. The prevalences in the different studied groups were compared using the adjusted odds ratio in logistic regression models. RESULTS: The prevalence of OW O was of 7.7%, reaching 10.6% within the female group and 4.8% within the male group. A direct relation could be established between the socioeconomic level and OW O. Adolescents of the most industrialized region of the country presented a risk of OW O 1.86 (95% CI 1.51 ± 2.30) times higher than that found in the least developed region. Male youngsters who lived in urban areas were more liable (OR 1.71, 95% CI 1.30 ± 2.25) to overweight than their counterparts of rural areas. The occurrence of menarche increased two and a half times (OR 2.58, 95% CI 2.11 ± 3.15) the risk of OW O within the female group of adolescents. CONCLUSIONS: The results demonstrate a low prevalence of OW O among Brazilian adolescents when compared with adolescents of more industrialized regions. The OW O is twice as high within the female group, which represents a much greater difference than the one encountered in industrialized countries, probably owing to the muscular work carried out preponderantly by male adolescents of lower socioeconomic levels. Higher prevalences in subpopulations of higher socioeconomic level and of more industrialized regions show the great need for differentiated actions to control overweight and obesity in the country.
O aconselhamento é um processo genérico de ajuda, cuja estrutura básica independe da área de conhecimento, o qual pode sustentar o atendimento nutricional a grupos e/ou indivíduos, quando então recebe a denominação de aconselhamento dietético. O objetivo do presente trabalho é resgatar o conceito e os fundamentos do aconselhamento, como referência teórica para a atividade de atendimento nutricional que envolve educação e orientação nutricional. A revisão dos fundamentos teóricos que permitiram a construção do modelo básico de aconselhamento, revela a influência e a contribuição relativa de várias correntes da psicologia, além da possibilidade de incorporação do pensamento de educadores identificados com as questões sociais e éticas da educação em saúde. As fases que compõem o processo de aconselhamento incluem: descoberta inicial, exploração em profundidade e preparação para ação. Ao longo do tempo, o foco do trabalho de aconselhamento foi deslocado dos conteúdos técnicos específicos, para a interação de ajuda. Tal deslocamento exigiu o desenvolvimento de competências e habilidades do aconselhador, para compreender e ajudar as pessoas a efetivarem as mudanças necessárias na vida cotidiana e nos construtos pessoais. Por meio desse panorama teórico, conclui-se que o aconselhamento dietético pode prover ao nutricionista um instrumental teórico que lhe permite aprimorar suas habilidades e competências, com o fim de intervir sobre o comportamento alimentar do cliente, respeitando sua autonomia e valorizando seu potencial como sujeito histórico.
Obesidade é um problema de saúde pública em cuja etiologia determinantes sociais têm relevância, sendo que intervenções com adolescentes encontram condição biopsicossocial complexa. A pesquisa avaliou intervenção de educação nutricional, empregando o método da problematização, com 22 adolescentes obesos, atendidos coletiva e individualmente, durante oito meses. Falas foram coletadas mediante emprego de tarjetas, registro por observador e gravação. O método foi qualitativo e a técnica, a análise de conteúdo. A problematização mostrou-se instrumento facilitador para mudança de comportamento alimentar, fazendo emergir reflexões sobre: práticas alimentares, contexto familiar, estigma social, relacionamento com profissionais de saúde, religiosidade. Os adolescentes em atendimento individual problematizaram com mais efetividade práticas alimentares, enquanto no coletivo houve maior problematização dos aspectos familiares e psicológicos, com efetivas mudanças qualitativas na alimentação de ambos os grupos. Concluiu-se que a intervenção foi eficaz para ajudar os adolescentes a compreenderem sua história de vida e determinantes do comportamento alimentar, efetivarem mudanças na sua alimentação espontaneamente, conscientizarem-se das possibilidades de perpetuação da mudança das práticas alimentares e exercerem com autonomia o papel de sujeitos no cuidado à saúde.
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