Armazenamento refrigerado de ameixas 'Laetitia' com uso de 1-MCP e indução de perda de massa fresca
Objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) e de diferentes concentrações de etileno sobre a qualidade de ameixas 'Laetitia' armazenadas em atmosfera controlada (AC). Os tratamentos utilizados foram aplicação de 1-MCP (1,0µL L-1) e etileno (C2H4) nas concentrações de <0,04µL L-1, 1,0µL L-1 e 10µL L-1 no interior das câmaras de AC (1,0kPa de O2+3,0kPa de CO2 / 0,5°C±0,1°C e UR de 95±2%). A taxa respiratória foi menor nos frutos tratados com 1-MCP e armazenados com 10µL L-1 de C2H4. A produção de etileno foi menor nos frutos tratados com 1-MCP. Na saída da câmara, os frutos tratados com 1-MCP ou armazenados com <0,04µL L-1 de C2H4 apresentaram maior firmeza de polpa, resistência do fruto à compressão e menor incidência de degenerescência da polpa. Após quatro dias de exposição dos frutos em condição ambiente, a maior firmeza de polpa ocorreu nos frutos tratados com 1-MCP. A acidez titulável foi maior nos tratamentos 1-MCP e <0,04µL L-1 de C2H4. A aplicação de 1-MCP e a absorção de etileno retardam o amadurecimento da ameixa 'Laetitia' e diminuem a incidência de degenerescência da polpa, sendo que o efeito do 1-MCP se prolonga durante o período de prateleira. Contudo, mesmo com o uso dessas tecnologias, a incidência de degenerescência de polpa não permite o armazenamento por 60 dias, na condição de AC utilizada.
O método-padrão para a quantificação de clorofilas em folhas é destrutivo e relativamente demorado. Com o advento dos medidores portáteis, a quantificação de clorofilas tornou-se fácil e rápida, podendo ser realizada de forma não-destrutiva a campo. Colorímetros também podem ser utilizados para a avaliação não-destrutiva da coloração de tecidos vegetais, e, portanto, para a quantificação de clorofilas em folhas. Este trabalho foi conduzido visando a avaliar a viabilidade de utilização de um colorímetro, como alternativa à utilização do medidor portátil de clorofila, para a quantificação não-destrutiva de clorofilas em folhas de macieiras 'Royal Gala' e 'Fuji'. Folhas de ambas as cultivares, com tonalidades variando de verde- amarelada (folha clorótica) a verde-escura, foram avaliadas individualmente, com um medidor de clorofila (Minolta SPAD-502) e um colorímetro (Minolta CR-400, no espaço de cores L, C e hº), seguido de quantificações destrutivas de clorofilas a, b e totais. Os valores das leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro aumentaram com o incremento nos teores de clorofilas nas folhas em macieiras 'Royal Gala' e 'Fuji'. Os modelos ajustados entre os teores de clorofilas e as leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro apresentaram valores similares de R², em ambas as cultivares. Os resultados obtidos demonstram que o colorímetro é uma alternativa viável na avaliação não-destrutiva do teor de clorofilas (µg.cm-2 de folha) em macieiras, especialmente de clorofilas a e totais. Para tanto, os valores da relação hº/(LxC) do colorímetro devem ser previamente calibrados com a extração de clorofilas das folhas da cultivar de interesse.
Avaliou-se a viabilidade de utilização de um colorímetro, como alternativa à utilização de medidor de clorofila, para a quantificação não destrutiva de clorofilas em folhas. Folhas de couve "Manteiga" e batata "Ágata", com tonalidades variando de verde amarelado (clorótica) a verde escuro, foram avaliadas individualmente com um medidor de clorofila (Minolta SPAD-502) e um colorímetro (Minolta CR-400, no espaço de cores L, C e hº), seguido de quantificações destrutivas de clorofilas a, b e totais. Os valores de leitura do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro aumentaram com o incremento nos teores de clorofilas nas folhas em couve e batata. Os modelos ajustados entre teores de clorofilas e as leituras do medidor de clorofila e da relação hº/(LxC) do colorímetro apresentaram valores similares de R², em ambas as espécies. Os resultados obtidos demonstram que o colorímetro é uma alternativa viável na avaliação não destrutiva do teor de clorofilas (µg cm-2 de folha), especialmente de clorofilas a e totais. Para tanto, os valores da relação hº/(LxC) do colorímetro devem ser calibrados com a extração de clorofilas nas folhas da espécie e genótipo de interesse.
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