A mandíbula possui uma resistência considerável às forças aplicadas em sua estrutura, porém quando algum desses esforços são superiores ao suportado pela mandíbula, resultam em fraturas. A fratura mandibular, em específico quando ocorre no ângulo da mandíbula, é uma complicação rara quando associada a planejamento e técnica cirúrgica corretamente aplicada. Embora seja multifatorial, é mais comum que ocorra quando a força que excede a região de localidade do dente proposto é maior que a resistência do osso que o suporta, podendo incluir também a idade do paciente, gênero, tamanho e posição, compactação, infecções pré-existentes e lesões ósseas. As complicações pósoperatórias mais comuns da cirurgia do terceiro molar inferior são: lesão sensorial do nervo alveolar inferior, inflamação e dor. Portanto, ao compreender a estrutura anatômica e classificação dentária dos dentes relevantes, a realização de um planejamento cirúrgico correto utilizando exames clínico e radiográfico, é primordial para se evitar a fratura mandibular. À vista do que foi mencionado o objetivo desse trabalho é revisar a literatura científica sobre fratura de ângulo da mandíbula associada à exodontia de terceiros molares.
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