O estudo objetiva discutir, a partir da análise reflexiva, o papel dos profissionais de enfermagem na assistência à mulher em situação de violência doméstica. Trata-se de uma reflexão ancorada a partir de pesquisas sobre a violência contra a mulher e a assistência de enfermagem no cuidado a essas mulheres. Evidenciou-se que os enfermeiros costumam ocupar um papel de destaque no atendimento à violência contra mulher, por serem um dos primeiros profissionais que as mulheres têm contato nos serviços de saúde. A enfermagem, nesse cenário, exerce ações de acolhimento, escuta qualificada, rastreamento e prevenção de danos causados pela agressão, bem como busca a reinserção dessas mulheres na sociedade garantindo o equilíbrio biopsicossocial. Espera-se, mediante as reflexões, contribuir para que os protocolos e diretrizes abordados neste estudo sejam colocados em prática de forma exitosa. Ademais que esses questionamentos se transformem em discussões mais abrangentes, possibilitando, no futuro, que tais reflexões sejam alavanco para melhorias nas práticas assistenciais.
Introdução: A assistência de enfermagem exige uma formação capaz de compreender às especificidades dos pacientes. O tema gênero e sexualidade são explorados de forma insuficiente na formação acadêmica, onde, a falta de conhecimento tende a fragilizar a prática assistencial. Objetivo: Identificar os desafios do ensino de gênero e sexualidade durante a graduação de enfermagem, bem como, os seus impactos na formação acadêmica. Método: Revisão integrativa da literatura, do tipo descritiva e com abordagem qualitativa, realizada entre os meses de agosto a outubro de 2021, através do cruzamento dos descritores: Cuidados de enfermagem; Diversidade de gênero; Integralidade em saúde; e Sexualidade com o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram: artigos na íntegra, em língua portuguesa, publicados nos últimos 5 anos e disponíveis na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library On-line e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica. Foram excluídos do estudo: literatura cinzenta, artigos duplicados e que não apresentavam disponibilidade gratuita. Após a busca foram encontrados 61 manuscritos, onde por meio dos critérios de inclusão e exclusão elencou-se 24 para a realização de leitura dos resumos. Concluída a etapa de pré-análise, a amostra final foi firmada em 13 artigos para leitura na íntegra e elaboração dos resultados. Resultados: A escassez de discussões acerca do tema, dentro do contexto de saúde e durante a graduação em enfermagem, se deve a grades curriculares desatualizadas, que não incluem, ainda, na formação profissional do enfermeiro(a) disciplinas que tratem do cuidado sobre gênero e sexualidade, revelando que a falta de capacitação profissional sobre o tema impede que estes estejam aptos para um atendimento integral no campo da diversidade sexual e de gênero, podendo causar prejuízo a curto e longo prazo nos processos biopsicossociais das pessoas assistidas. Conclusão: Dado o exposto, é importante o debate sobre as questões sexuais e de gênero, podendo ser produzido, na graduação, por meio do tripé: ensino, pesquisa e extensão. Tal conhecimento, produzido a luz da ciência, poderá garantir assistência eficaz, produzida em uma academia que reconhece questões intrínsecas ao tema e acompanha o processo de reciclagem do conhecimento.
A gestação é um evento fisiológico e requer que seja vista pelas gestantes e equipes de saúde como uma experiência de vida saudável. A assistência pré-natal presume avaliação dinâmica das situações de risco e prontidão para identificar problemas, para poder agir e impedir um resultado desfavorável. O uso de álcool e outras drogas continua sendo um enorme problema de saúde pública, acometendo de forma preocupante a população. O objetivo deste trabalho é analisar as evidências científicas disponíveis sobre a assistência pré-natal às gestantes usuárias de álcool e outras drogas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A seleção dos estudos realizou-se nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, foram selecionados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Gestantes” AND (“Drogas ilícitas” OR “Drogas de abuso” OR “Alcoolismo”) AND “Cuidado Pré-natal” e seus correspondentes Medical Subject Headings (MeSH). Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos científicos, bem como diretrizes e protocolos de sociedades médicas e/ou organizações de saúde, com texto completo gratuito disponíveis na íntegra, nos idiomas inglês, português e espanhol, que respondam à pergunta norteadora do estudo, o recorte temporal se deu entre 2002 a 2022, dado o ano que foi instituído os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil. A amostra final resultou em 16 estudos. Os estudos foram apresentados em um instrumento com as informações coletadas dos artigos. Os achados evidenciaram dificuldades na assistência de saúde às gestantes como baixa adesão aos serviços, preconceito e diferenciação na assistência a essas mulheres, falta de conhecimento e capacitação dos profissionais de saúde, quebra do vínculo da gestante com a Atenção Primária à Saúde, entre outros. Para minimizar essas complicações, é fundamental o papel do enfermeiro frente a esta temática, pois seu conhecimento teórico e prático possibilitará atuação para instruir a gestante e considerar o contexto biopsicossocial envolvido, por meio da realização de consultas durante o pré-natal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1946 definiu a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente ausência de afecções e enfermidades" e, portanto, a saúde pública está intimamente ligada nesta definição, uma vez que é a grande responsável por associar todo o conjunto de medidas que são executadas pelo Estado, para garantir o bem-estar físico, mental e social de toda a população brasileira.Nesta perspectiva, é importante que profissionais da saúde tenham a compreensão do valor da interdisciplinaridade e interprofissionalidade na solução dos problemas de ordem de saúde pública, associando as mais diversas áreas de conhecimento na intenção de produção e aperfeiçoamento do conhecimento, além da resolução ou até mesmo cura das doenças, e com consequente melhora da qualidade de vida da população.Sendo assim, os profissionais da saúde necessitam de constante atualização em relação ao conhecimento científico que está sendo gerado no Brasil, complementando a formação de um profissional ou estudante, através da amplitude e domínio do conhecimento que é gerado a partir dos mais variados temas que compõem o campo da saúde pública brasileira. À vista disso, o volume 1 de 2022, traz a proposta de uma educação continuada para profissionais e estudantes, representando boa parte da demanda do conteúdo científico gerado no Brasil através de artigos técnicos e científicos, com o tema "SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: UM PANORAMA ATUAL".Em nossos livros selecionamos um dos capítulos para premiação como forma de incentivo para os autores, e entre os excelentes trabalhos selecionados para compor este livro, o premiado foi o capítulo 15, intitulado "ESCOMBROS DA SAÚDE MENTAL: ALGO
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