A depressão é um dos transtornos mentais mais recorrentes da contemporaneidade, entretanto, ainda se encontra permeada por questões estigmatizantes que acarretam sofrimentos. O objetivo deste estudo foi identificar a ocorrência do fenômeno do estigma na depressão e os impactos psicológicos decorrentes deste. Adotou-se a abordagem quantitativa-qualitativa e a coleta de dados ocorreu por meio de um questionário on-line. Participaram da pesquisa 389 pessoas, com idade mínima de 18 anos, diagnosticadas com depressão. A análise de dados foi realizada pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e pela análise de conteúdo de Bardin. Verificou-se que a ocorrência do estigma está fortemente relacionada a esse adoecimento, tendo suscitado distintos impactos psicológicos aos participantes. Concluiu-se que há necessidade de ampliar a compreensão sobre a depressão na sociedade e compete a Psicologia articular intervenções que rompam as barreiras do estigma e propiciem condições de existência adequadas frente a esse sofrimento psíquico.
Este estudo objetivou identificar o grau de dependência de internet e os fatores psicossociais relacionados a este fenômeno, em estudantes com idades entre 15 a 19 anos, do último ano do Ensino Médio, matriculados em duas escolas públicas de um município da região Oeste do Estado de Santa Catarina. O método adotado neste estudo foi o quantitativo-qualitativo. Na primeira etapa, 171 estudantes responderam a um questionário elaborado pelas autoras e contendo o instrumento Internet Addiction Test (IAT). Identificou-se que 9,4% dos estudantes apresentavam grau moderado de dependência de internet. Na segunda etapa, foram realizados grupos focais com oito estudantes que apresentaram os maiores índices de dependência na primeira etapa, identificando-se seis fatores psicossociais relacionados ao comportamento dependente deste público. Evidenciou-se que o uso da internet serve como estratégia de libertação das normas sociais e de expressão de pensamentos, sentimentos e emoções, principalmente devido à falta de habilidades sociais ou inibição social destes jovens.Palavras-chave: dependência não química, internet, estudantes de Ensino Médio, fatores psicossociais.
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