A saúde única é o termo utilizado para descrever a integração entre a área da saúde humana, a saúde animal e o ambiente. Apesar dessa integração ser discorrida facilmente, na prática não é tão simples manter o equilíbrio dessa tríade. Por isso, é importante contar com a educação para disseminar as devidas informações sobre como podemos prevenir e controlar as enfermidades, tendo como destaque nesse trabalho as de caráter zoonótico. Por meio das inovações das redes sociais, possibilitou-se que essas informações fossem transmitidas rapidamente e com um maior alcance. Sendo assim, essas mídias possibilitam que essa educação seja mais efetiva. Neste trabalho, foram analisados os dados referente ao projeto em andamento “Educação em saúde para todos”, que teve início no dia 14 de outubro de 2020. Foram realizadas 38 postagens no Instagram do projeto (@saudeunica.ueg), por meio das diversas ferramentas fornecida pelo referido, com os temas voltados para conscientização contra os problemas de saúde pública.
A hepatozoonose é o nome dado a doença provocada pelo coccídeo Hepatozoon spp., transmitida por artrópodes e que acomete principalmente os carnívoros domésticos e silvestres. A infecção provocada por Hepatozoon canis é transmitida pelo Rhipicephalus sanguíneus e o cão se infecta através da ingestão do carrapato. O presente trabalho tem como objetivo relatar os aspectos gerais da hepatozoonose canina, durante a realização de estágio em um laboratório particular na região de Goiânia-GO, durante o período de quatro meses. Durante o estágio foi feito um levantamento de casos de cães positivos para Hepatozoon canis, a fim de verificar possíveis relações hematológicas. Foram analisados um total de 72.532 hemogramas, dos quais obteve-se 103 (0,14%) resultados positivos para Hepatozoon canis. Dentre os animais positivos, 38 (36,90%) cães eram do sexo masculino e 65 (63,10%) do sexo feminino. Verificou-se também a maior ocorrência em animais de 13 a 96 meses de idade. Durante o estágio no laboratório a análise hematológica para determinação dos valores de hemograma foi a mais realizada, apesar desse número, não foi verificada grande ocorrência do Hepatozoon canis. Verificou-se que ainda são necessários mais estudos em relação à infecção e doença provocadas pelo Hepatozoon canis a fim de facilitar o diagnóstico nos animais.
Introdução: A dermatofitose é uma infecção cutânea superficial que atinge o estrato córneo e tecidos queratinizados causada por fungos dermatófitos, os principais fungos causadores são o Microsporum canis, Microsporum gypseum e Trichophyton mentagrophytes. A dermatofitose é uma zoonose de distribuição cosmopolita que atinge principalmente cães, gatos e humanos devido a sua relação íntima, se apresenta em forma de lesões circulares, eritematosas, de crescimento centrífugo e acompanhadas ou não de prurido. Objetivos: Objetivou- se com a realização deste trabalho evidenciar o conhecimento de tutores de cães e gatos a respeito da dermatofitose com foco na sua transmissão e prevenção. Materiais e métodos: O estudo foi realizado de forma remota por meio de questionário com cinco perguntas afirmativas e de múltipla escolha através da plataforma Google Formulários, concedido por link em redes sociais. O estudo teve caráter quantitativo com população amostral de 128 pessoas no período de 28 de Junho a 05 de Julho de 2021. Resultados: 92,2% dos participantes são tutores de cães ou gatos. 71,9% já apresentaram a doença ou conhecem algum caso de dermatofitose e 28,1% não têm conhecimento. Sobre os animais que podem transmitir a dermatofitose, os participantes afirmam: cães e gatos (43%); gatos, cães, coelhos e roedores (32,8%); apenas gatos (21,9%); alegaram não saber a resposta (2,4%). Referente às formas de transmissão do fungo, alegaram que ocorrem por: contato indireto por fômites (68,8%); contato direto com animal contaminado (52,3%); brigas entre animais contaminados (37,5%); cavar e arranhar solo e árvores contaminadas (15,6%). A respeito das formas de prevenção, assinalaram: isolar animais infectados dos sadios (73,4%); limpeza do ambiente com hipoclorito de sódio ou alvejante (71,9%); limitar acesso do animal a rua e evitar contato com animais que podem estar contaminados (57,8%); usar luvas ao manejar animais infectados (57%); diagnóstico e tratamento precoce (48,4%); castração (7%). Conclusão: Portanto, fica evidente que os tutores não possuem conhecimento necessário a respeito da dermatofitose, principalmente sobre suas formas de transmissão, sendo necessário elaboração de políticas de conscientização e educação a respeito das dermatopatias zoonóticas.
Introdução: Na medicina veterinária a ultrassonografia gestacional possui diversas aplicabilidades, permitindo não só a confirmação da gestação como também, o acompanhamento da prenhez, a detecção precoce de malformações, avaliação da viabilidade fetal, entre outras. Objetivos: Este estudo tem como principal objetivo evidenciar a percepção da sociedade sobre a importância da ultrassonografia gestacional em cadelas e gatas, por meio de coleta e análise de dados. Materiais e métodos: O estudo foi desenvolvido de forma remota, por meio de questionário na plataforma Google Formulários e distribuição do link em redes sociais, com seis perguntas afirmativas e de múltipla escolha. O estudo teve caráter quantitativo, no qual a população amostral foi de 103 pessoas, no período de 25 de junho à 04 de julho de 2021. Resultados: 54,4% dos tutores afirmaram já ter levado seu animal para realizar a ultrassonografia abdominal, enquanto 45,6% afirmam nunca ter realizado esse exame. 92,2% dos participantes confirmam a importância da ultrassonografia para o acompanhamento gestacional, embora quando questionados se realizariam o exame para acompanhar a gestação, 34% dos tutores afirmam que talvez levariam e, 4,9% afirmam que não levariam. Os tutores que responderam “talvez” ou “não” justificam sua decisão por: exame de alto custo (44,7%); exame inviável em sua região (55,3%); não acreditar que mostre alterações precisas (23,7%) e, apenas realizaram se o animal apresentasse anormalidades ou alterações visíveis (15,8%). 61,2% das pessoas afirmam realizar o exame gestacional para os seguintes motivos: estimar quantidade de fetos (62,2%); investigar possíveis distocias (60,8%); analisar a viabilidade fetal (58,1%); estimar tempo de gestação (55,4%) e observar fetos mortos (44,6%). Conclusão: Portanto, evidencia-se que, apesar da maioria dos participantes compreenderem a importância da ultrassonografia para o acompanhamento gestacional em cadelas e gatas, ainda existe uma relutância em realizar este procedimento de forma rotineira no período pré-natal, visto que a ultrassonografia gestacional é de extrema importância para o acompanhamento e desenvolvimento fetal e detecção de possíveis anomalias e alterações da gestante e do feto.
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