RESUMO Estudou-se a prevalência da síndrome de burnout em instituições hospitalares e escolares em conformidade com a saúde organizacional dessas instituições. A pesquisa empírica foi realizada em três escolas públicas de ensino médio e em três hospitais públicos, sendo um geral, um especializado e outro militar. Contou-se com amostra acidental de 168 participantes. Para avaliação da prevalência da síndrome de burnout, aplicaram-se o Inventário de Burnout de Maslach (MBI) e uma ficha sociodemográfica. Para análise de saúde organizacional, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas-chave das organizações, utilizando um roteiro baseado nos fatores-componentes do construto. Os resultados corroboram a expectativa de alta prevalência da síndrome de burnout. Entretanto, não se encontraram diferenças de prevalência entre as instituições participantes, embora os participantes das escolas apresentem escores mais elevados no fator de Diminuição da Realização Pessoal. Em relação à variação da saúde organizacional, observou-se uma precária saúde organizacional em todas as instituições pesquisadas. No entanto, considerando a alta prevalência da síndrome de burnout, é adequado assinalar que os resultados corroboram a previsão de que um ambiente de saúde organizacional deficiente amplia a probabilidade de desenvolvimento da síndrome pelos trabalhadores. Palavras-chave: saúde organizacional; síndrome de burnout; escolas; hospitais.
ResumoO presente artigo discute como as mudanças no mundo do trabalho têm influenciado no desenvolvimento do conceito de competências para psicologia do trabalho. Parte-se de uma visão individualista sobre competência, onde o indivíduo é exclusivamente responsável pelo desenvolvimento da mesma, para uma visão amparada na perspectiva histórico-cultural. Nesta última, a competência é desenvolvida e avaliada quando utilizada em contexto real de trabalho, na maneira como o indivíduo a enfrenta e como mobiliza a rede de atores sociais para resolver as situações. Dessa forma, apresenta-se possíveis consequências que a perspectiva histórico-cultural traz tanto para a abordagem do desempenho quanto para o desenvolvimento da qualificação profissional, principalmente no que se refere à transmissão escolar e extra-escolar das competências. Palavras-chaves: mundo do trabalho, conceitos de competência, competências críticas Benjafield (2012Benjafield ( , 2013, ao estudar o vocabulário da psicologia anglófona, conclui que uma grande parte das palavras em uso na ciência da Psicologia possuem origem na linguagem ordiná-ria ou em outros campos do conhecimento. Esse é o caso da palavra "competência", que, antes de ser utilizada no contexto da psicologia, possui uma longa história no campo do Direito, no qual significa a "capacidade ou aptidão pela qual a pessoa pode exercer seu direito", bem como "a) aptidão de uma autoridade pública para a efetivação de certos atos; b) poder conferido a um órgão ou funcionário público para o exercício de determinados atos ou para apreciar e resolver certos assuntos" (Diniz, 2008, p. 812).
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