A chamada escola de geografia brasileira pode ser considerada não como uma escola nacional clássica, mas como “uma escola com escolas”. Nesta perspectiva, compreende-se a constituição da escola de geografia urbana de São Paulo como uma das correntes mais importantes na escola de geografia brasileira, desenvolvida com base na produção de um pensamento sobre a cidade e o urbano, que se desloca para um pensamento sobre a metrópole e o metropolitano. Entre as expoentes, destaca-se uma síntese das contribuições científicas de Sandra Lencioni, especialmente sobre a teoria da região e a problemática metropolitana, e seus aportes à construção da escola de geografia urbana de São Paulo, à constituição da geografia brasileira e à produção do conhecimento geográfico universal.
ResumoO primado da dimensão metropolitana simultânea à dominação da esfera financeira revoluciona o espaço social e determina novas formas e conteúdos à sociedade. Assim, há um novo processo de organização produtiva e regional: a economia metropolitano-financeira. Diante dessa hipótese, o espaço em transição põe o imperativo da renovação, negação e superação das categorias e conceitos: da cidade à metrópole, da urbanização à metropolização, do industrial ao financeiro, da forma urbana à forma metropolitana. Verifica--se que a forma metropolitana diz respeito à rede, integração e conexão, que nega e reafirma a aglomeração, reunião e encontro, iluminando novas simultaneidades, que não apagam as anteriores, mas as confrontam, convergem-se. A Geografia urbana necessita avançar no campo teórico e prático da metropolização e financeirização do mundo, em busca das novas determinações do espaço postas pela época metropolitano--financeira em desenvolvimento.Palavras-chave: Época metropolitano-financeira; Metropolização do Espaço; Rede; Conexão; Integração. AbstractThe primacy of the metropolitan dimension simultaneously to the domination of the financial sphere revolutionizes social space and determines new forms and content to society. Thus, there is a new process of production and regional organization: the metropolitan-financial economy. Given this hypothesis, the space in transition places the imperative on renewal, denial and overcoming categories and concepts: from the city to the metropolis, from urbanization to metropolization, from industrial to financial, from the urban form to the metropolitan form. It is verified that the metropolitan form concerns the network, integration and connection; it denies and reaffirms agglomeration, gathering and meeting, shining light on new simultaneities, which do not erase previous forms, but face them, to converge. Urban Geography needs to advance in the theoretical and practical field of the metropolization and financialization of the world, in search of the new determinations of space posed by the metropolitan-financial era under development. ResumenA primacía de la dimensión metropolitana simultánea a la dominación de la esfera financiera revoluciona el espacio social e impone nuevas formas y contenidos para la sociedad. Por lo tanto, hay un nuevo proceso de organización productiva y regional: la economía metropolitano-financiera. Dada esta hipótesis, el espacio en transición pone el imperativo de la renovación, negación y superación de categorías y conceptos: de la ciudad a la metrópolis, de la urbanización a la metropolización, del industrial al financiero, de la forma urbana a la forma metropolitana. En esta dirección, la forma metropolitana se relaciona a la red, integración y conexión, que niega y reafirma la aglomeración, reunión y encuentro, iluminando nuevas simultaneidades, que no borran las anteriores, pero confrontan-las, convergen-se. Geografía urbana necesita avanzar en el campo teórico y práctico de la metropolización y financiarización del mundo en busca de la...
Resumo A metropolização regional torna-se hegemônica na virada do século, associada à globalização financeira. No território brasileiro, essa implosão-explosão da metrópole anuncia seus passos iniciais com a criação das primeiras regiões metropolitanas e a inauguração de formas imobiliárias metropolitanas, como os loteamentos fechados. Em meados da década de 1990, com a incorporação do Brasil ao neoliberalismo, a regionalização metropolitana como meio e produto do capital torna-se cada vez mais concreta. No século XXI, a metropolização regional ganha intensidade e complexidade no território brasileiro e fundamenta as estratégias do capital. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho é compreender a metropolização regional como processo central da nova regionalização do capital, que é a regionalização metropolitana, a partir do caso brasileiro.
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