The association of different warming methods delayed the beginning and reduced the severity of intraoperative hypothermia, but it did not reduce the complaints of feeling cold and tremors.
INTRODUÇÃOA causa mais comum de doença oclusiva de carótida é aterosclerose. A embolização de material trombótico pode resultar em acidente vascular cerebral (AVC) ou sintomas neurológicos transitórios. Fatores de risco de doença carotídea incluem idade avançada, hipertensão, tabagismo, dislipidemia, diabete (DM), coronariopatia e doença vascular periférica. A administração combinada de aspirina e dipiridamol reduz a incidência de acidente isquêmico transitório (AIT). A endarterectomia carotídea é superior à terapia clínica isolada. Os objetivos principais do manejo intra-operatório são a proteção cerebral e cardíaca. A pressão arterial média distal ao clamp carotídeo é medida invasivamente. Valores acima de 45 mmHg são eficientes para prevenir isquemia na maioria dos casos. A monitorização da função cerebral pode ser feita pelo EEG e/ou Doppler transcraniano. A pressão arterial (PA) deve ser mantida na faixa normal do paciente. RELATO DO CASOPaciente do sexo masculino, 54 anos, ex-tabagista, hipertenso, dislipidêmico, com estenose de carótida E. Submetido à endarterectomia de carótida, sob anestesia geral. Tempo de clampeamento carotídeo: 40 minutos. Pressão de refluxo: 60 mmHg. Ao final da cirurgia, o paciente sofreu pico hipertensivo (220/110 mmHg), sendo medicado com hidralazina e esmolol. Após a extubação, apresentou monoplegia braquial D, sem outros déficits. No terceiro PO apresentou afasia de compreensão e diurese elevada. Surgiu hipótese diagnóstica de diabetes insipidus. Administrou-se desmopressina, com redução da diurese e melhora neurológica. DISCUSSÃOProblemas comuns após endarterectomia de carótida são o aparecimento de nova disfunção neurológica, a instabilidade hemodinâmica e a insuficiência respiratória. A síndrome de hiperperfusão muitas vezes não ocorre até vários dias após a cirurgia. A incidência de episódios hipertensivos e hipotensivos depois da endarterectomia pode ser > 60%, sendo a hipertensão mais comum que a hipotensão. Taquicardia e/ou hipertensão agudas podem precipitar isquemia miocárdica e insuficiências cardíacas agudas, podendo levar a edema cerebral e/ou hemorragia. As causas de hipertensão pós-operatória não estão claras. Geralmente, o episódio hipertensivo tem seu máximo em 2-3 horas após a cirurgia, mas em alguns casos pode persistir por 24 horas. O paciente evoluiu com monoplegia braquial direita e diabetes insipidus. Acredita-se que a primeira complicação deveu-se à microembolização e a segunda, à síndrome de hiperperfusão. Microembolização e síndrome de hiperperfusão são complicações inerentes ao procedimento cirúrgico. No entanto, não há na literatura referências relacionadas a diabetes insipidus como complicação de endarterectomia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.