OBJETIVO: Avaliar a espectroscopia de prótons e o estudo dinâmico do contraste por ressonância magnética na diferenciação dos tumores musculoesqueléticos benignos e malignos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 55 pacientes com tumores musculoesqueléticos (27 malignos e 28 benignos). Os exames foram realizados em aparelho de ressonância magnética de 1.5 T com protocolo convencional e espectroscopia de prótons com TE de 135 ms. O estudo dinâmico do contraste foi adquirido pela sequência T1 gradiente-eco após a administração intravenosa de gadolínio. Curvas de intensidade de sinal versus tempo e valores de slope foram calculados. A análise estatística foi realizada pelo teste de Levene, seguido pelo teste t de Student, além dos testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fischer. RESULTADOS: A sensibilidade, especificidade e acurácia da espectroscopia de prótons foram, respectivamente, de 87,5%, 92,3% e 90,9% (p < 0,0001). Além disso, houve significativa diferença entre o valor quantitativo da curva entre as lesões benignas (média de 27,5% por minuto) e malignas (média de 110,9% por minuto) (p < 0,0001). CONCLUSÃO: Os estudos quantitativo e qualitativo da análise dinâmica do contraste por ressonância magnética associados à presença do pico de colina são úteis na diferenciação dos tumores musculoesqueléticos em benignos e malignos.
ObjectiveThe purpose of this study was to determine whether chemical-shift magnetic resonance imaging (MRI) could be useful in the diagnosis of osteoid osteoma when clinical and radiological tumor features are inconclusive.Materials and MethodsThis retrospective study included 17 patients who underwent chemical-shift MRI for the evaluation of osteoid osteoma. For all patients, two musculoskeletal radiologists independently recorded signal intensities on in-phase and out-of-phase images in the nidus of the tumor, in abnormal-intensity bone marrow surrounding the lesion, and in normal-appearing bone marrow. For each region, relative signal intensity ratios were calculated by dividing out-of-phase by in-phase values. Relative ratios > 1 were considered indicative of neoplastic lesions. Statistical analysis was carried out to analyze the sample. Inter-observer and intra-observer agreement for each imaging method were assessed using intraclass correlation coefficients according to the Fleiss method and a value > 0.65 was considered to indicate substantial agreement.ResultsThe mean relative signal intensity ratios were 1.2 (range, 0.9-1.4) for the nidus and 0.35 (range, 0.11-0.66) for the surrounding tissue; these values differed significantly from the relative signal-intensity ratios for normal-appearing bone marrow (p < 0.05).ConclusionChemical-shift MRI is useful for the diagnosis and evaluation of osteoid osteoma.
A síndrome do impacto do tornozelo é uma condição dolorosa causada por atrito de tecidos articulares, que é tanto causa quanto consequência de uma biomecânica alterada desta articulação. A sua principal causa são as lesões pós-traumáticas, principalmente lesões ligamentares, resultando em dor crônica no tornozelo. Do ponto de vista anatômico e clínico, estas síndromes são classificadas em: ântero-lateral, anterior, ântero-medial, póstero-medial e posterior. A ressonância magnética é um ótimo método diagnóstico para demonstrar as alterações ósseas e as partes moles dos vários tipos de impacto do tornozelo, fornecendo dados que auxiliam não só na comprovação desse diagnóstico, como na diferenciação com outras causas de dor articular. Os autores objetivam ilustrar os principais achados de ressonância magnética na síndrome do impacto do tornozelo.
RESuMOObjetivo: Comparar os achados na ressonância magnética do pú-bis de atletas profissionais de futebol, sem histórico ou clínica de pubalgia, com sedentários também assintomáticos, determinando a prevalência de alterações compatíveis com sobrecarga púbica. Métodos: Dezenove atletas profissionais de futebol, sem queixas álgicas na região púbica, e 17 sedentários, também assintomá-ticos, foram submetidos à ressonância magnética do púbis. Os resultados dos exames foram analisados quanto à presença de alterações degenerativas, edema medular ósseo e tendinopatia, comparando ambos os grupos estudados. Resultados: Foi encontrada alta prevalência de edema ósseo e tendinopatia, bem como alterações degenerativas da sínfise púbica no grupo de atletas, encontrando-se valores maiores de odds ratio e risco relativo, com significância estatística na população estudada. Conclusão: Atletas profissionais de futebol apresentam maior risco de desenvolver alterações na região púbica, evidenciadas na ressonância magnética, se comparados a indivíduos sedentá-rios. Estes achados não são obrigatoriamente causa de pubalgia, estando provavelmente relacionados a esforço intenso. descriotores - INTRODuçãOA pubalgia é uma patologia relativamente comum, acometendo 2% a 7% dos atletas profissionais de diversas modalidades (1)(2)(3) . Em praticantes de futebol, a prevalência pode atingir 58% (4) . A dor crônica e incapacitante em região inguinal pode levar ao afastamento do atleta do nível competitivo do esporte praticado, gerando assim um grande impacto socioeconômico (1,3,5,6) . Associada a outras patologias do quadril, como impacto femoroacetabular, lesão labral e patologias articulares Rev Bras Ortop. 2010;45(6):596-600
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