Objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar o efeito do uso de diferentes alternativas de alimentos proteicos na composição de ração para manutenção e desenvolvimento de colmeias de abelhas (Apis mellifera) em período de escassez de alimentação natural. O experimento foi conduzido no apiário da fazenda Limoeiro, localizada próximo à comunidade de Pedra Grande, situada no município de Almenara - MG. Foram utilizados alimentos alternativos para fabricação das rações proteicas, as quais tiveram como principal fonte de proteína folha de mandioca, folha de leucena, extrato de soja, farelo de milho e albumina. O delineamento estatístico empregado foi em blocos casualizados com 5 tratamentos e 4 repetições. Após 30 dias de implantação do experimento, avaliou-se o consumo total das rações, o ganho de peso das colmeias e a quantidade média de quadros com postura/cria e alimento. Rações formuladas com farinha de feno da folha de leucena e a farinha de feno da folha de mandioca apresentaram as maiores médias de consumo, sendo indicada para consumo em períodos de manutenção dos enxames, principalmente em regiões nas quais há boa disponibilidade do insumo, como no Vale do Jequitinhonha.
RESUMOA consorciação de culturas, dentre outros fatores, oferece maior diversidade de produtos para o agricultor, reduzindo os riscos de insucesso da atividade. Assim, diante do exposto, objetivou-se avaliar o desempenho de diferentes arranjos do sistema de consórcio feijãocaupi com quiabo em condições de sequeiro. Foram utilizados 5 tratamentos, sendo eles, compostos por quatro arranjos espaciais entre quiabo (Q) e feijão-caupi (F), além do monocultivo de feijão-caupi. Os tratamentos foram distribuídos da seguinte forma: T1 = 1Q:1F (uma fileira de quiabo alternada com uma fileira de feijão-caupi, espaçadas de 1,0 m); T2 = 1Q:2F (uma fileira de quiabo alternada com duas fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 1,5 m entre si), T3 = 2Q:2F (duas fileiras de feijão-caupi entre fileiras duplas de quiabo espaçadas de 0,7 m entre si e de 1,5 m entre as duplas); T4 = 2Q:3F (três fileiras de feijão-caupi entre fileiras duplas de quiabo espaçadas de 0,7 m entre si e de 2,00 m entre as duplas); T5 = 0Q:1F (feijão em monocultivo com fileiras espaçadas de 0,5 m); e T6= 1Q:0F (quiabo em monocultivo com fileiras espaçadas de 1,0 m). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com 4 repetições. Devido aos baixos índices pluviométricos, nos experimentos cultivados em condições de sequeiro, o quiabeiro não produziu frutos em nenhum dos arranjos avaliados e a maior produtividade de feijão-caupi ocorreu no sistema de monocultivo desta cultura, seguido pelos arranjos 1Q:2F e 2Q:3F. A utilização do feijão-caupi em consórcio com o quiabo em terras altas é uma estratégia pouco eficiente, pois interfere na produtividade do feijoeiro que é uma das principais fontes de renda para pequenos produtores rurais com baixo nível tecnológico, sendo assim o monocultivo é o melhor sistema para se obter uma melhor produção de grãos nestas condições do experimento.
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