IntroduçãoO princípio básico do Design da Informação é o de otimizar o processo de aquisição da informação efetivado nos sistemas de comunicação analógicos e digitais (SBDI, 2010), a fim de que esta possa ser utilizada pelas pessoas com eficiência e eficácia (Horn, 1999). Assim, fazse necessário que a informação seja compreendida para que seja empregada em situações práticas (FUJITA & MACHADO, 2013), levando a uma comunicação eficiente dos conteúdos (CORREIA, 2009). No contexto da saúde, a compreensão é essencial, pois, dependendo das circunstâncias, o acesso à informação pode ser vital (FUJITA, 2013). Assim sendo, e de acordo com Fujita (2013), as informações devem ser tratadas e devidamente apresentadas em função de sua complexidade, caso contrário sua compreensão estará comprometida, podendo, por exemplo, resultar em uso inadequado do medicamento, impactando a saúde pública do país.Deficiências na comunicação de informação sobre tratamento ou prevenção de enfermidades tem sido um tema recorrente no design da informação, particularmente no âmbito da informação a pacientes sobre uso de medicamentos (e.g., SPINILLO, PADOVANI, MIRANDA & FUJITA, 2007; SPINILLO & WAARDE, 2011;FUCHS, 2010;MAAT & LENTZ., 2009). Todavia, questões referentes a erros no preparo e administração de medicamentos por profissionais da saúde em hospitais parece ser tema ainda escasso na literatura em design da informação.Segundo Mansur (2016) o sistema de medicação envolve muitos processos ou etapas referentes ao armazenamento, prescrição, transcrição, preparação e distribuição, administração e monitoramento de medicamentos e seu uso. Cada uma dessas etapas da medicação, com seus muitos componentes, está propensa a falhas ou erros, que podem resultar em prejuízo à saúde dos pacientes.No contexto hospitalar, erros de medicação representam risco constante. Podem resultar em danos físicos e psicológicos, tanto para paciente quanto para o profissional da saúde, ou até mesmo acarretando sequelas e morte. Além disso, erros de medicação prejudicam todo o sistema hospitalar.
Esse artigo é uma síntese de uma pesquisa exploratória que objetivou identificar mecanismos de interação em infográficos em smartphones, verificando como os usuários interagem com eles e suas preferências no que tange aos aspectos de interação. O método consistiu em revisão sistemática de literatura, estudo analítico e ensaio de interação. Desenvolveu-se instrumentos necessários para análise dos infográficos, e o questionário do Ensaio de Interação. Fez-se análise de 27 infográficos no suporte smartphone, e realizou-se ensaios de interação com 14 usuários. Como resultados, constatou-se: a carência de literatura acerca da temática; infográficos para smartphones não têm autonomia; são muito parecidos entre si; e não exploram as vantagens do meio digital. Por fim, foi constatado que os usuários preferem infográficos simples, concisos, intuitivos, interativos, animados, e "dinâmicos”.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.