O desempenho econômico-financeiro de organizações é amplamente estudado em finanças. Entretanto, o desempenho econômico-financeiro das Operadoras de Planos de Saúde (OPS) brasileiras não tem o destaque que merece frente à sua representatividade para a população. O setor de saúde suplementar brasileiro movimenta, em termos de receita bruta, cerca de 132 bilhões de reais anualmente e é responsável pela cobertura de saúde de mais de 24% da população do país. Diante desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar o desempenho econômico-financeiro das OPS, de diferentes características institucionais, com base em um conjunto de variáveis-chave. Para tanto, utilizaram-se as seguintes técnicas de análise: teste de Kolmogorov-Smirnov e teste de Kruskal-Wallis. Foram encontradas fortes evidências de que os indicadores econômico-financeiros estão relacionados, principalmente, com a modalidade das OPS analisadas. Esse resultado pode representar uma contribuição valiosa para a análise econômico-financeira de OPS, ao indicar que elas não podem ser avaliadas/comparadas conjuntamente, sem a separação por modalidade.
Este artigo apresenta os resultados de um estudo que teve como objetivo analisar as características das pesquisas empíricas em Contabilidade publicadas nos principais periódicos nacionais da área no período de 2000 a 2009. As análises foram realizadas por meio de estatística descritiva e de análise bibliométrica. Os resultados demonstram que há uma tendência contínua e clara de aumento do número de artigos publicados ao longo do tempo. No geral, verifica-se que o número de artigos em Contabilidade Financeira (CF) é bastante superior aos das demais áreas, quais sejam: Contabilidade Gerencial (CG) e Ensino e Pesquisa em Contabilidade (E&P). Verifica-se, ainda, uma predominância crescente nos artigos da utilização de abordagem quantitativa. Constata-se, também, que os principais métodos utilizados para a coleta de dados foram: a pesquisa documental e as bases de dados externas, tais como Economática®. Salienta-se que a utilização deste último método aumentou a uma taxa média anual de quase 50% no período analisado. Por fim, verificou-se que a concentração da produção científica observada no período foi inferior ao previsto pela Lei de Lotka em todas as áreas de Contabilidade analisadas (CF, CG e E&P).
O estudo desenvolvido visou analisar os efeitos da COVID-19 sobre a sustentabilidade econômico-financeira das empresas brasileiras de capital aberto. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram coletados dados da Plataforma Economática® e da Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Empregaram-se as seguintes técnicas de análise de dados: análise de conteúdo, estatística descritiva, testes de Kolmogorov-Smirnov e Wilcoxon, coeficiente de correlação de Spearman e análise de regressão múltipla. Como principais resultados da pesquisa, destacam-se: (a) a forte influência do período de evolução da COVID-19 sobre a sustentabilidade econômico-financeira das empresas; (b) a constatação de elevadas perdas de valor dessas organizações no mercado de capitais; (c) a verificação da queda significativa da rentabilidade das empresas e o aumento do nível de endividamento das mesmas; e (d) a observação de que variáveis determinantes clássicas de estrutura de capital explicaram bem o fenômeno de captação de recursos no período. Como principais contribuições da pesquisa, citam-se: (i) análise da influência da COVID-19 sobre as operações das empresas, por meio de dados de mercado e das suas demonstrações financeiras; (ii) perspectiva (via notas explicativas) das empresas sobre os efeitos da pandemia sobre suas operações e medidas adotadas para mitiga-los; e (iii) enfoque à captação de recursos externos para a manutenção das atividades das empresas durante a pandemia.
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