A total of 580 yeasts strains, isolated from Ceara State of Brasil, were evaluated for their ability to produce killer toxin. Of these strains, 29 tested positive for the killer phenotype and were further evaluated for their ability to control Colletotrichum gloeosporioides germination in vitro. All yeast strains that expressed the killer phenotype were characterized by sequencing the D1/D2 regions of the large subunit of the rRNA gene. Five yeast strains provided a significant reduction in mycelial growth and conidial germination of C. gloeosporioides in vitro, especially Meyerozyma guilliermondii, which was able to reduce the fungal mycelial growth on solid medium (potato dextrose agar (PDA)) by 60% and block 100% of conidia germination in liquid media (potato dextrose broth (PDB)). Filtering and autoclaving the liquid cultures had no effect on the growth of the pathogen. These results indicate the potential use of antagonist yeasts isolated from tropical fruits in the control of anthracnose caused by C. gloeosporioides in papaya. Further elucidation of main mechanisms involved on anthracnose control by these yeasts could be helpful for the development of biocontrol techniques related to the management of this disease in tropical fruits.
RESUMO Dentre as doenças de pós-colheita em banana, a antracnose (Colletotrichum musae), destaca-se entre os mais importantes fatores limitantes da produção no mundo. Com objetivo de controlar esse patógeno, avaliou-se a atividade fungitóxica dos extratos e óleos essenciais de Lippia sidoides Cham., Caryophillus aromaticus L. e Eucalyptus citriodora Hook.; dos antagonistas Trichoderma sp., levedura IA8, e um isolado de Bacillus subtilis; dos indutores de resistência Acibenzolar-S-Metil, fosfito e ácido salicílico e dos produtos anti-microbianos, hipoclorito de sódio, dióxido de cloro e sorbato de potássio, através de ensaios in vitro e in vivo. Os testes in vitro os tratamentos foram incorporados em meio de cultura BDA + tetraciclina (50 µg.mL-1), nas concentrações de 5, 10, 15, 20, 25, 30 % (p/v) de cada extrato bruto; 0, 25, 50 e 100 µL de cada óleo; 0,05 g, 0,3 g e 300 µL dos indutores Acibenzolar-S-Metil, ácido salicílico e fosfito repectivamente, 0,1 g, 25 mL e 100 µL dos anti-microbianos, sorbato de potássio, hipoclorito de sódio e dióxido de cloro, respectivamente. A atividade antagônica foi determinada pelo método de culturas pareadas para Trichoderma sp. e pelo método do funil para a levedura IA8, ambos cultivados em placas de Petri contendo meio BDA. B. subtilis (já formulado) foi testado na proporção de 100 µL/100 mL de BDA. Placas contendo apenas meio BDA ou o fungicida carbendazim (10 µL/100 mL), foram usadas para efeitos comparativos. Todos os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições cada, incubadas a 28 ± 2o C e fotoperíodo de 12 h durante sete dias. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Nos testes in vivo foram usadas bananas “Prata” com dois orifícios cada, onde foram depositados 20 µL de cada tratamento utilizado in vitro (extratos e óleos essenciais, antagonistas, produtos sanitizantes e indutores de resistência). Doze horas após incubação, as bananas foram inoculadas com 20 µL da suspensão de esporos de C. musae (2,7x104 conídios/mL) e distribuídos em bandejas plásticas (5 bananas/bandeja/tratamento) em delineamento inteiramente casualizado, cada orifício representando uma repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Os resultados in vitro observou-se que os extratos e óleos essenciais de L. sidoides e C. aromaticus, em todas as concentrações testadas, assim como o ácido salicílico e o hipoclorito de sódio foram tão efetivos quanto o controle químico, em inibir o crescimento do patógeno em 100 %. O fosfito e os antagonistas Trichoderma sp. e B. subtilis também exerceram excelente atividade fungitóxica com reduções de 91,8; 84,0 e 74,0 % respectivamente. Nos testes in vivo apenas Trichoderma sp e hipoclorito de sódio apresentaram reduções significativas (acima de 50 %) no desenvolvimento de lesões nas bananas.
RESUMOPalavras-chave adicionais: Cajueiro, graviola, Spondias, inoculação.Lasiodiplod ia theob roma e is a cosmopolitan, polyphagou s a nd opportunistic fungus with reduced pathogenic specialization, which is capable of infecting plant species in tropical and temperate regions, causing varied symptoms. This study aimed to characterize L. theobromae isola tes associated with tropical fruit plants in Northea stern Brazil, considering their cultural, morphological and pathogenic characteristics. The evaluated aspects were mycelial growth, colony coloration, conidium dimension and pa thogenicity of the isolates for seedlings of yellow Lima, J.S.; Moreira, R.C.; Cardoso, J.E.; Martins, M.V.V.; Viana, F.M.P. Cultural, morphological and pathogenic characterization of Lasiodiplodia theobromae associated with tropical fruit plants. Summa Phytopathologica, v.39, n.2, p.81-88, 2013. mombin (Spondias mombin L.), cashew (Anacardium occidentale L.), soursop (Annona muricata L.), and Brazil plum (Spondias tuberosa Arruda). Data of morphological and cultural characterization revealed diversity in the pathogen population. High pathogenic variability was also detected, although no pathogenic specificity was found for cashew. Brazil plum showed higher relative resistance to the fungus. The data also demonstrated interaction between morphocultural characteristics and aggressiveness of L. theobromae isolates. Additional keywords: Cashew, soursop, Spondias, inoculation. La sio d ip lo d ia th ABSTRACTLasiod iplodia theobromae (Pat.) Griffon e Maubl. (syn. Botryodiplodia theobromae Pat.) é um fungo cosmopolita, polífago e oportunista, portanto, com reduzida especialização patogênica, infectando espécies de plantas em regiões tropicais e temperadas, causando os mais variados sintomas (22). É geralmente associado a processos patogênicos em plantas estressadas e submetidas a processos naturais ou provocados por insetos, pássaros, primatas nativos e pelo próprio homem, através de práticas culturais (21,29).Lasiodiplodia theobromae tem sido demonstrado capaz de colonizar tecidos de plantas sem exibir sintomas de infecção, característica típica de comportamento endofítico (5,17,18). Uma das hipóteses é que esse fungo tenha evoluído da condição de endofitismo clássico para o parasitismo, em consequência de pressões ambientais, especialmente nas regiões semi-áridas, onde as condições climáticas, notadamente o estresse hídrico, favorecem a infecção (27). Corroborando esta idéia, verifica-se a crescente expansão das doenças causadas por L. theobromae em frutíferas tropicais, proporcionando inestimáveis perdas, tanto no sistema produtivo como em pós-colheita, representando uma ameaça à fruticultura no Nordeste (8, 11). A lista de hospedeiros e a severidade de ataque desse fitopatógeno também se têm verificado (12).O controle das doenças causadas por L. theobromae torna-se bastante difícil, face às características ecológicas intrínsecas do fungo e a grande variedade de hospedeiros (2, 3, 4,15,17,20). O manejo
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