RESUMO: A adolescência é período de transição entre a infância e a idade adulta, ocorrendo entre 10 e 19 anos de idade, caracterizada por transformações físicas, cognitivas e emocionais, inclusive no campo da sexualidade. A gestação na adolescência é uma realidade em nossa sociedade, causada pela ausência de uma política de atenção específica para essa faixa etária, bem como por componentes sociais e culturais. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar as percepções das adolescentes grávidas da Estratégia de Saúde da Família do Município de Coremas-PB em relação à gravidez atual. Foi realizada uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa por meio do método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). As participantes do estudo foram gestantes adolescentes com menos de 20 anos de idade que realizam consulta de pré-natal nas unidades básicas de saúde. Foi realizada uma entrevista semiestruturada, com a participação de 09 gestantes adolescentes. Dessa forma, a partir dos depoimentos das gestantes, a análise dos discursos teve início com a identificação das palavras-chave, das quais estão contidas as ideias centrais de cada discurso, que foram escritas de maneira objetiva. Espera-se, a partir dos resultados, permitir uma reflexão acerca das peculiaridades da gravidez na adolescência, bem como da necessidade de se desenvolverem ações de promoção de saúde baseadas não só nessas peculiaridades, mas também nas experiências e desejos dos adolescentes, possibilitando assim ampliar a visão dos profissionais para colocar em prática as políticas públicas voltadas para os adolescentes.
A humanização na saúde é um tema preconizado desde 2001 no Brasil através da criação do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, processo este que deve envolver todos os sujeitos que estão inseridos no ambiente, como na Unidade de Terapia Intensiva, a qual possui características complexas e na qual o papel dos profissionais de saúde como protagonistas são essenciais para a otimização do cuidado. Diante do exposto, esse trabalho possui como objetivo compreender como os profissionais de saúde tem atuado no processo de humanização na Unidade de Terapia Intensiva no Brasil. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, no qual foram incluídos artigos nacionais e disponíveis em texto completo publicados nos últimos 10 anos (2012-2022), indexados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS e SCIELO, utilizando os descritores “Unidade de Terapia Intensiva”, “Profissionais de Saúde” e “Humanização da Assistência”. Os dados encontrados foram divididos em diferentes categorias e a análise foi realizada de forma descritiva. De um total de 15 artigos, apenas 08 constituíram-se em material de análise, onde emergiram as seguintes categorias de análise: o ambiente da Unidade de Terapia Intensiva; o trabalhador como protagonista da humanização em UTI; dificuldades vivenciadas pelas equipes para implementar a humanização na UTI. Conclui-se que para o processo de humanização do cuidado na UTI, é imprescindível que todos os profissionais de saúde do setor estejam conscientes de seu papel como protagonistas da ação e que utilizem da tecnologia disponível aliando-a à empatia, visando à promoção do cuidado seguro, responsável e ético a indivíduos críticos.
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