Pacientes obesos mórbidos têm recorrido à cirurgia bariátrica como um recurso eficaz para perder peso. Entretanto, este procedimento pode causar alterações comportamentais significativas. O objetivo deste trabalho foi investigar os níveis de ansiedade e depressão, assim como as mudanças sofridas na percepção da imagem corporal em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica em três momentos: pré-operatório, 6 meses e 12 meses após a cirurgia. Trata-se de um estudo do tipo prospectivo longitudinal, de abordagem quantitativa. No estudo foram aplicados os Inventários de Depressão e Ansiedade de Beck e a Escala Brasileira de Figuras de Silhuetas para Adultos. A cirurgia diminuiu significativamente tanto o índice de massa corporal dos pacientes quanto a insatisfação com a sua imagem corporal. Essa perda de peso e diminuição da insatisfação com a imagem corporal foi acompanhada de redução nos níveis de ansiedade e depressão, o que sugere que estes são fatores importantes no quadro obesidade.
Abstractque a maior parte dos problemas de saúde no mundo é em decorrência de substâncias lícitas (álcool, tabaco) e não das ilíci-tas (cocaína, maconha, heroína, dentre outras).Entre os dez principais fatores de risco, em termos da carga das doenças evitáveis, o tabaco era o quarto e o álcool quinto, em 2000, e continuam no topo da lista das previsões para 2010 e 2020.A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haja aproximadamente 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que consomem bebidas alcoólicas e 76,3 milhões apresentam algum tipo de desordem por causa do uso do álcool. Os índi-ces de mortalidade e morbidades associadas a tal consumo são consideráveis em todas as partes do mundo. O álcool causa 1,8 milhão de mortes (3,2% do total) e uma perda de 58,3 milhões (4% do total) dos anos de inabilidade ajustados à vida (DALY) 1 .REVISÃO REVIEW
A Psico-Oncologia surgiu a partir da necessidade do acompanhamento psicológico ao paciente com câncer, a sua família e à equipe que o acompanha. O papel do psicólogo em oncologia propõe o apoio psicossocial e psicoterapêutico diante do impacto do diagnóstico e de suas consequências e mostra a possibilidade de auxílio para melhor enfrentamento e qualidade de vida do doente e de seus familiares. O objetivo deste relato consiste em descrever a atuação desenvolvida por psicólogos do Serviço de Psicologia do Hospital de Câncer de Barretos/Fundação Pio XII - SP, uma instituição médica especializada em oncologia.
Sexual dysfunction is a common and distressing consequence of breast cancer (BC) treatment. In the present study, we investigated the sexual functioning of BC patients and its association with women's personal characteristics and cancer treatments. In this cross-sectional study, sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI). The health-related quality of life (HRQOL) was measured using the European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC) QLQ-C30 and its breast module BR-23. Of the 235 participants approached, 216 participants were included in the study. Of these, 63 patients reported no sexual activity in the last month and thus were analyzed only in relation to the sexual desire domain of FSFI. A total of 154 (71.3 %) patients were classified with hypoactive sexual desire disorder (HSDD). From those patients reporting sexual activity in the last month, 63.3 % (97 out of 153) were classified with sexual dysfunction. Using hierarchical logistic regression, the variance explained (change in R ) by the addition of body mass index (BMI) and mild to moderate physical activity in the prediction models of sexual dysfunction and HSDD were 6.8 and 7.2 %, respectively. Age, BMI, and physical activity were independently associated with sexual dysfunction and HSDD. Additionally, BC patients with sexual dysfunction reported lower scores on global HRQOL, role functioning, and fatigue. Based on our findings, BC survivors should be encouraged to practice regular physical activity and to lose weight in order to avoid sexual dysfunction. However, future clinical trials are needed to confirm these findings.
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