A pasteurização de fluidos é amplamente utilizada em indústrias alimentícias com o objetivo de proporcionar a desativação enzimática, evitar o crescimento microbiológico e estender a vida-de-prateleira dos alimentos. O processo consiste em aquecer o fluido alimentício até a temperatura de pasteurização e mantê-lo nesta temperatura por um período suficiente para que as reações indesejáveis sejam inativadas e, em seguida, resfriá-lo até sua temperatura de estocagem. O binômio tempo/temperatura de pasteurização depende das características físico-químicas de cada produto. No caso do suco de laranja natural, estudos como os de KIMBALL [7] e CORREA NETO [3] mostraram que a pasteurização a temperaturas relativamente baixas (65,6 o C ou 72 o C) são suficientes para a inativação microbiana, porém são ineficazes para manter a estabilidade do suco em relação a sua turbidez característica, considerada um importante parâmetro de aceitação pelo consumidor. Por este motivo, binômios com temperaturas superiores a 90 o C são usualmente empregados nas indústrias processadoras deste suco. Independentemente do produto a ser pasteurizado e do binômio utilizado, o imprescindível neste processo é atingir a temperatura de pasteurização e mantê-la durante sua passagem pelo tubo de retenção. Diante deste fato, muitos trabalhos são enfocados para o controle desta temperatura através de diferentes estratégias de controle, como NEGIZ et al. [8], SCHLESSER et al. [10], IBARROLA et al. [6]. Na maioria destes trabalhos, vapor superaquecido foi utilizado como meio aquecedor e o controle da temperatura de pasteurização do produto é realizado pelo controle da vazão deste vapor. RESUMOO trabalho consiste na implementação de um controle convencional PID/SISO-feedback para obter um ajuste fino na temperatura de entrada da água de aquecimento em um processo de pasteurização. Para isto utilizou-se uma resistência de 2500 Watts instalada na linha do fluido secundário da seção de aquecimento do pasteurizador e um Pt100 para a medição de sua temperatura. Como o comportamento desta temperatura em função de uma mesma perturbação degrau de potência na resistência é dependente da vazão de trabalho, objetivou-se encontrar um controle único para que a mesma fosse mantida no set-point desejado na faixa de operação de vazão da água do processo (300 a 700L/h). Três sintonias para o controlador adaptativo PID foram testadas: a primeira consistiu na implementação de uma função adaptativa dos parâmetros PID, ajustada através dos valores individuais obtidos para cada vazão de trabalho conforme metodologia da curva de reação do processo; a segunda consistiu em configurar os parâmetros do PID com os valores médios destes calculados individualmente para cada vazão, e a terceira consistiu na sintonia através de uma função adaptativa ajustada pelos parâmetros de sintonia obtidos pela metodologia de Aström & Hägglund. A avaliação do desempenho das sintonias dos controladores adaptativos foi realizada por comparação dos valores dos índices de erro, obtidos por perturbações...
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