In order to investigate the presence of helminths agents of parasitic zoonoses, were examined 237 fecal samples of dogs from central area of the main beach of south coast of Rio Grande do Sul State. The eggs and larvae of genus Ancylostoma (71.3%) and Trichuris (32.5%) and Toxocara eggs (9.3%) were the most prevalent parasites detected.

BackgroundTrichomoniasis is the most prevalent non-viral sexually transmitted disease (STD) in the world; however, it remains a neglected parasitic disease. This study aimed to determine the prevalence of trichomoniasis and its associated epidemiological factors among women treated at a hospital in southern Brazil.Methodology/Principal findingsA cross-sectional study was performed to determine the prevalence of this infection in women treated at Hospital Universitário (HU) in Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil, between January 2012 and January 2015. This study consisted a self-administered questionnaire regarding demographic, clinical, and behavioural data and a molecular diagnosis with polymerase chain reaction (PCR) using the TVK3/7 primer set, which was confirmed with sequence analysis. Of the 345 women surveyed, the overall prevalence of Trichomonas vaginalis (T. vaginalis) was 4.1% (14/345). The prevalence rates were 5.9% among pregnant women, 8.5% among HIV-positive women, and 10.1% among HIV-positive pregnant women. The rates for groups with other significant demographic and clinical features were as follows: 6.6% among women with white skin, 12.3% among women with an income below the minimum monthly wage, 7.4% among women with a vaginal pH greater than or equal to 4.6, and 7.9% among women with a comorbid STD. The multivariate analysis confirmed that pregnant women who were HIV-positive (p = 0.001) and had low incomes (p = 0.026) were the most likely to have this infection.ConclusionsA multivariate analysis confirmed that HIV-positive pregnant women with low incomes were the participants most likely to have trichomoniasis. These results are important because this Brazilian region presents a high prevalence of HIV-1 subtype C, which is associated with greater transmissibility. Additionally, low family income reveals a socioeconomic fragility that might favour the transmission of this STD.

As parasitoses intestinais ainda figuram como doenças parasitárias comuns em nosso país. Acredita-se que a frequência de coccídios intestinais provavelmente seja subnotificada dada a raridade com que exames específicos para o diagnóstico destes protozoários são adotados. Portanto, o presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de enteroparasitos na população de uma creche pública em Rio Grande-RS, com ênfase nos coccídios intestinais. Dos 165 pré-escolares examinados, 106 revelaram-se positivos. Os parasitos prevalentes foram Giardia lamblia (30,3%) e Trichuris trichiura (24,2%), mas destaca-se o registro de Cryptosporidium spp. e Cystoisospora belli. Os achados apontam a necessidade de implementação de medidas educacionais e de técnicas diagnósticas específicas para diferentes protozoários.

Resumo: Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados ao risco de suicídio em presos do regime fechado. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com amostra aleatória estratificada por presídio. O número de presidiários entrevistados foram de 643 em seis presídios da Região Sul do Brasil. Para avaliar o risco de suicídio foi utilizado o Mini International Neuropsychiatric Interview 5.0 (MINI). E também foram coletadas variáveis sociodemográficas, prisionais e de hábitos de vida. Resultados: A prevalência de risco de suicídio encontrada no estudo foi 21,3% (IC95%: 18,1 -24,5), sendo 7,9% risco moderado ou alto. Foram identificados como fatores de risco para o suicídio: ser do sexo feminino, ter religião, ter histórico de doença mental pessoal ou familiar, não praticar atividades físicas no presídio e usar drogas. Conclusão: O estudo confirma que os prisioneiros com maior risco de suicídio eram do sexo feminino, tinham histórico pessoal ou familiar de doença mental, usavam drogas e não praticavam atividade física na prisão.