Objective To analyze the published studies that investigated the physical function, activities of daily living and health-related quality of life in COVID-19 survivors. Design Systematic review. Methods We searched MEDLINE/PubMed, Scopus, SciELO, and Cochrane Library for studies that evaluated the physical function, activities of daily living and health-related quality of life after COVID-19 from the earliest date available to July 2021. Two independent reviewers screened and selected the studies. The Newcastle Ottawa Scale was used to evaluate methodological quality. Results We included 35 studies in this systematic review. Of the 35 studies included, 28 were cohort, and 7 cross-sectional studies The studies demonstrated that COVID-19 survivors had reduced levels of physical function, activities of daily living, and health-related quality of life. Furthermore, incomplete recovery of physical function, and performance in activities of daily living were observed 1 to 6 months post-infection. Discussion Physical disability and reduction in health-related quality of life is a common condition in post-COVID-19 and impairments may persist up to 1 to 6 months. Researchers and clinicians can use these findings to understand the potential disabilities and rehabilitation needs of people recovering from the COVID-19.
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) e distribuído sob a licença Creative Commons Attribution NonComercial ShareAlike License, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado e de forma que não indique endosso ao trabalho feito. Adicionalmente, qualquer trabalho derivado deverá ser publicado sob a mesma licença. ResumoIntrodução: Cirurgias abdominais comumente comprometem a biomecânica respiratória, o que pode resultar em diversas complicações pulmonares pós-operatórias. Objetivo: Verificar a correlação entre mobilidade toracoabdominal, força muscular respiratória, pico de fluxo de tosse e as complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgias abdominais. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com amostra por conveniência de pacientes submetidos a cirurgias abdominais, adultos, de ambos os sexos, internados em unidades de terapia intensiva (UTI) de um hospital da rede pública estadual em Salvador-BA. Foram utilizados a cirtometria (axilar, xifoide e umbilical), a manovacuometria e o pico de fluxo de tosse (PFT) para avaliar a função respiratória. Para análise da correlação entre as três variáveis foi utilizado o coeficiente de Spearman. Resultados: A amostra foi composta por 19 pacientes, sendo 13 (68,4%) do sexo masculino com média de idade de 53,89± 20,91 anos. Verificou-se redução da mobilidade toracoabdominal (< 4cm), da força muscular respiratória (PImáx 44,47 ±20,13 cmH 2 O, PEmáx 48,16 ±25,34 cmH 2 O) e do PFT (137,1 ± 87,1 L/min) nos indivíduos estudados, contudo não houve diferença entre os grupos com e sem complicações pulmonares, assim como não houve correlação entre as variáveis respiratórias e as complicações pulmonares pós-operatórias. Conclusão: Indivíduos submetidos a cirurgias abdominais, mesmo as de baixa incisão, apresentam redução da mobilidade toracoabdominal, força muscular respiratória e capacidade de tossir, contudo não há correlação entre as variáveis respiratórias e as complicações pulmonares no momento pós-operatório.
Esse estudo analisou os repasses financeiros para serviços de fisioterapia ambulatorial do SUS em macrorregiões de saúde do estado da Bahia e discute os possíveis motivos que influenciam esses repasses. Trata-se de estudo ecológico com dados do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS. Considerou-se o período de dez anos (2009 a 2019) e os seguintes estratos de comparação: o estado, as macrorregiões de saúde, os anos da série temporal e a tipologia do prestador (público e privado). Calculou-se a diferença de valor bruto (em reais) e o percentual, além da despesa aprovada por 1.000 habitantes para cada macrorregião. A maior produção ambulatorial e repasses financeiros com atendimentos de fisioterapia, no período, concentraram-se nas macrorregiões Leste e Sul da Bahia. A despesa aprovada por 1.000 habitantes teve variação negativa de 8% para todo o estado. Os atendimentos fisioterapêuticos demandaram repasses importantes do SUS em todas as regiões analisadas, com comportamento heterogêneo dos valores entre elas. Havia importante diferença entre os valores cobrados pelos prestadores para custeio pelo SUS, com aqueles efetivamente repassados para pagamento em quase todas as macrorregiões, sendo boa parte dos repasses destinada para os estabelecimentos privados contratualizados. Destacamos a necessidade de ampliação de serviços ambulatoriais de fisioterapia próprios do SUS visando inverter a lógica dominante do financiamento de serviços contratualizados.
Compostos por equipes multiprofissionais, incluindo a participação de fisioterapeutas, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf-AB) foram criados para ampliar o escopo das ações de Atenção Primária à Saúde e apoiar a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede de serviços de saúde. Tendo isso em vista, o objetivo deste estudo foi analisar o processo de trabalho do fisioterapeuta nos Nasf-AB, em quatro sistemas municipais de saúde da Região Metropolitana (RM) de Salvador, na Bahia. Para tanto, realizou-se um estudo de múltiplos casos sob abordagem qualiquantitativa, a partir de entrevistas semiestruturadas, investigando os seguintes aspectos: infraestrutura das unidades; formação profissional; relação com equipe multiprofissional e comunidade; desafios e perspectivas da gestão municipal e gerência das unidades. Os dados foram processados no software Nvivo, versão 10.0, e submetidos a uma análise de conteúdo. Os principais dificultadores relacionaram-se à formação acadêmica do fisioterapeuta centrada na reabilitação, à falta de material para assistência e de transporte para locomoção na área de abrangência e ao pouco conhecimento sobre as atribuições do fisioterapeuta por parte da equipe. A boa relação com a gerência da unidade e com a comunidade foram facilidades destacadas. A oferta de cursos de capacitação, melhores condições para locomoção dos profissionais, bem como a definição das atribuições dos profissionais, parecem ser imprescindíveis para um processo de trabalho mais eficaz. O maior desafio pautou-se na mudança do modelo de atenção, a fim de centrar as práticas de saúde do fisioterapeuta na prevenção e na promoção da saúde.
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