A aderência de uma nação à Agenda 2030 da ONU implica na busca da utilização de energias renováveis em sua matriz energética. Excetuando-se a energia hidrelétrica, as energias eólica (EE) e fotovoltaica têm dominado o mercado brasileiro. Um fator determinante para o salto tecnológico que permitiu à EE rivalizar em custo com a energia hidrelétrica foram os superímãs (SI) de terras-raras (TR). No entanto, a despeito de possuir a 2ª maior reserva mundial de TR, o Brasil possui produção inexpressiva e não detém tecnologia para produção de SI. Este trabalho visa apresentar a avaliação do potencial de geração de energia através do aproveitamento do Nd para fabricação de SI, considerando os dados disponíveis para as reservas de Araxá/MG e a extrapolação de dados de uma máquina vernier. A análise indica o potencial de produção de 2,8Mton de Nd, equivalente a um potencial de geração da ordem de 2,168x103GW, mostrando-se viável a utilização das reservas de TR para esse fim. Sugere-se a adoção de políticas públicas no país para restringir a exportação de minério in natura e priorizar a produção de SI para geração de energia, através da criação de um fundo público-privado com prazo determinado, através de percentual da Cfem a determinar.
O sol é a principal fonte de energia do nosso planeta e sua utilização contribui para o equilíbrio da matriz energética. A energia do calor solar concentrado é um campo de pesquisa em expansão, carecendo de melhorias em todos os sistemas das plantas termosolares para aumento da eficiência. O presente trabalho apresenta uma breve introdução ao assunto e uma revisão bibliográfica de trabalhos publicados entre 2015 e o primeiro trimestre de 2019, mostrando as principais tendências de pesquisa neste tema, classificadas em: estudos de viabilidade e modelagem matemática. análise de falhas; armazenamento de energia térmica; revestimentos para coletores solares; riscos ambientais; e, outros usos relevantes. O desenvolvimento de plantas CSP, seja de grande capacidade instalada ou para geração distribuída, além de diversificar as fontes de energia aumentando a confiabilidade do sistema de geração nacional, pode fomentar a geração de emprego e renda no sertão brasileiro, área de grande vulnerabilidade social.
A diversificação de fontes de energia, notadamente daquelas classificadas como renováveis, é uma tendência mundial, sendo o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU nº 7, na chamada Agenda 2030 (ONU, 2015). O Brasil tem neste quesito grande destaque no cenário mundial, pois nos últimos anos tem utilizado em média mais de 40% do seu consumo oriundo de fontes renováveis de energia elétrica, muito superior à média mundial e dos países da OCDE (EPE, 2018). Atualmente, as energias eólica e fotovoltaica têm se destacado com forte crescimento em participação na matriz energética brasileira. Considerando que o subsídio para as energias renováveis é rateado entre todos os consumidores, entender os reflexos dos subsídios no desenvolvimento da utilização dessas fontes de energia é necessário para a avaliação dos resultados obtidos. Estudar as fontes eólica e fotovoltaica, que vêm se destacando no cenário mundial, é importante para a compreensão desse fenômeno. O objetivo do presente trabalho foi analisar a evolução da participação das fontes de energia eólica e fotovoltaica (EFV) na matriz energética brasileira de geração de energia elétrica no período de 2013 a 2017. Os dados utilizados foram extraídos da Agência Nacional de Energia Elétrica e tratados utilizando as aplicações computacionais Microsoft® Excel® 365 e R ver. 3.5.1. Para isso, foram utilizados métodos de Estatística Descritiva tanto gráficos quanto de resumos numéricos, assim como métodos de normalização e de correlação de Pearson. Constatou-se que o aumento da participação dessas fontes de energia na matriz energética brasileira é consistente, mesmo com as limitações climáticas ocorridas em determinadas partes do ano, indicando que os subsídios governamentais têm surtido efeito.
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