Background The Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 is a reliable score to predict mortality. This study aims to investigate the predictive values of SAPS 3 and other clinical parameters for death in critically ill coronavirus disease 2019 (COVID-19) patients. Methods This is a prospective study in a tertiary hospital for patients who required intensive care due to COVID-19 infection in northeast Brazil. Two distinct groups were constructed according to the epidemiological data: first wave and second wave. The severity of patients admitted was estimated using the SAPS 3 score. Results A total of 767 patients were included: 290 were enrolled in the first wave and 477 in the second wave. Patients in the first wave had more comorbidities, were put on mechanical ventilation and required dialysis and vasopressors more frequently (p<0.05). During the second wave, non-invasive ventilation was more often required (p<0.05). In both periods, older patients and higher SAPS 3 scores on admission were associated with death (p<0.05). Non-invasive ventilation use showed a negative association with death only in the second wave period. In the first wave, the SAPS 3 score was more useful (area under the curve [AUC] 0.897) in predicting death in critically ill COVID-19 patients than in the second wave (AUC 0.810). Conclusion The SAPS 3 showed very reliable predictive values for death during the waves of the COVID-19 pandemic, mostly together with kidney and pulmonary dysfunction.
A cirurgia bariátrica ocupa importante espaço no arsenal terapêutico da obesidade, seus resultados sobre a perda de peso e as comorbidades superam de longe a possibilidade de complicações futuras. Disfunções metabólicas e nutricionais pode ser consequência das alterações anatômicas e funcionais impostas pela cirurgia. Esse estudo busca na literatura médica conhecimento sobre cuidados necessários para propor o emagrecimento saudável com a gastroplastia, prevenindo e tratando as complicações nutricionais. O estudo consta de uma pesquisa exploratória e descritiva para a composição de uma estratégia de cuidados pós-operatórios e suplementação alimentar.
O objetivo primário é avaliar e comparar os diversos desfechos cirúrgicos nas cirurgias de reconstrução de trânsito entre pacientes obesos e não obesos. Realizou-se estudo retrospectivo, observacional e unicêntrico por meio da análise de prontuários médicos de 26 pacientes submetidos à cirurgia de reconstrução de trânsito intestinal a entre julho de 2016 e outubro de 2018. Foram incluídos na amostra 26 pacientes dos quais 16 submetidos a abaixamento de cólon laparoscópico e 7 convencional, além de 2 reconstrução de ileostomias terminais laparoscópicas e 1 convencionais. Foram excluídos pacientes com ostomia em alça. Avaliados com auxílio da classificação de complicações de Clavien-Dindo. Foi identificado uma diferença significativa na incidência de complicações grau II entre o grupo de pacientes obesos e não obesos. (p = 0,047) Foi identificado maior tendência de complicações grau III no grupo dos obesos. (p = 0,052). A taxa de conversão mostrou-se maior no grupo com a comorbidade. Não houve diferença significativa no tempo cirúrgico. A obesidade mostrou-se fator de piora para desfechos cirúrgicos na amostra analisada. Os pacientes com obesidade devem ser orientados dos riscos cirúrgicos elevados.
A obesidade, principalmente a mórbida – IMC maior ou igual a 40 kg/m 2 - tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Uma das opções de tratamento da obesidade e para DM2 é a cirurgia bariátrica. Este é um estudo transversal, analítico e retrospectivo com base em prontuários de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital secundário de Fortaleza, Ceará, no período de novembro de 2018 a fevereiro de 2021, avaliando o perfil glicêmico pré e pós-operatório. Em nosso estudo, após os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 18 pacientes. Todos os pacientes apresentaram perda de peso significativa no pós-operatório no período de avaliação, com melhora do IMC, geralmente, tendo mudança da classificação. Apenas um paciente não alterou classificação IMC, mantendo-se ainda obeso mórbido e com perda de peso sutil. De modo geral, no momento anterior à terapia cirúrgica, quinze indivíduos faziam uso de alguma terapia hipoglicemiante, desses, dois usavam insulina e hipoglicemiantes orais. No seguimento, dezesseis pacientes não faziam uso de nenhuma medicação para controle glicêmico e 02 mantiveram uso de hipoglicemiantes orais, desses, um paciente era insulinodependentes. Foi observado diferença significativa entre o uso de medicações pré e pós-operatória, com p < 0,001.
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