This article investigates whether Tenetehára is a predicate-raising language. The purpose is to determine whether VSO order results from verb movement to the heads T0 or C0 only, or whether Tenetehára exhibits VP remnant movement, similarly to languages like Niuean, Choi, Malagasy, and Seediq. The analysis concludes that Tenetehára does allow predicate movement, to Spec-CP or Spec-TP. Either option depends on particles related to tense and complementation, in sentence-final position. Additionally, assuming Kayne’s antisymmetry theory, in which all movement occurs to the left, and the predicate-raising hypothesis, it is proposed that final tense particle orders are derived from the basic word order [Tense [SVO]]. To derive the fact that T0 can be head-final, the analysis holds that the predicate, represented by the v-VP complex, must move to the specifier position of TP. Finally, it is proposed that the syntactic trigger for predicate-raising is the presence of a [+PRED] feature both in the head C0 and in the head T0, a fact that explains why Tenetehára grammar systematically strands tense and complementizer particles in clause-final position.
Este texto examina as propriedades morfossintáticas dos prefixos {Ø- ~ r-} e {i- ~h-} no mecanismo de codificação dos argumentos. Nossa hipótese é que esses afixos apontam para a relação gramatical de adjacência e não-adjacência entre complementos e núcleos nos sintagmas genitivos, nos sintagmas posposicionais e nas orações independentes e dependentes. Em construções de foco de objeto (CFO), o prefixo {i- ~ h} pode marcar o movimento do objeto ou do sujeito para a posição de Spec-FocP. Além disso, o sufixo {-n ~ -Ø} que co-ocorre com o prefixo {i- ~ h-} no Indicativo II e nas CFOs sinaliza o deslocamento de sintagmas XPs para posições A-barra, no domínio do CP.
Este artigo tem por objetivo mostrar as propriedades gramaticais que diferem as línguas ergativas das línguas nominativas. Assumese que o parâmetro que distingue os dois tipos de línguas está diretamente conectado com o fato de o Caso ergativo ser somente atribuído em línguas ergativas, nunca em línguas nominativas. Adicionalmente, discute-se que sistemas cindidos tendem a aparecer somente em línguas morfologicamente ergativas, mas não em línguas sintaticamente ergativas. Nesta perspectiva, sistemas de caso tripartidos são mais previsíveis em línguas morfologicamente ergativas. Por sua vez, línguas sintaticamente ergativas tendem a ser mais uniformes no sentido de que o Caso nominativo é, em geral, atribuído a sujeitos de intransitivos e a objetos de transitivos. Esta correlação explica a razão por que há uma tendência de os argumentos que carregam Caso absolutivo em línguas sintaticamente ergativas exibirem certos comportamentos sintáticos que, em geral, estão associados àqueles dos sujeitos em línguas acusativas.
Este artigo busca fornecer ao leitor um panorama geral sobre a diversidade linguística existente no Brasil e na América do Sul. Conforme pesquisas recentes, 90% das línguas do mundo podem desaparecer até o final deste século. Neste sentido, nota-se a importância de que linguistas e especialistas ligados à área desenvolvam esforços conjuntos para promover ações que ajudem a evitar a extinção de línguas minoritárias. Consoante Legère (2015), estima-se que haja cerca de 6.500 línguas faladas no mundo, sendo que dois terços dessas podem ser extintas ainda neste século. Em relação à América do Sul, pesquisadores estimam que haja cerca de 500 línguas sendo faladas atualmente no continente. Todavia, 420 dessas correm sérios riscos de desaparecer seja em virtude da forte pressão que advém das línguas majoritárias seja em razão de o número de falantes ser muito reduzido. Já em relação ao Brasil, dados indicam que há cerca de 180 línguas nativas faladas em nosso território. Dentre estas, cerca de 45 a 60 línguas pode desaparecer no prazo de quinze anos, visto que muitas possuem número muito reduzido de falantes. Tais observações sinalizam para a importância de que as universidades brasileiras desenvolvam ações concretas no intuito de promover a documentação, a preservação e a revitalização das línguas indígenas brasileiras.
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