A alta demanda por insumos alimentícios na sociedade atual é resultado do elevado crescimento populacional em centros urbanos. Tal fato faz com que a geração de resíduos sólidos-materiais passíveis de reciclagem ou reaproveitamento-cresça mais a cada dia, sendo o tratamento e a disposição final desses resíduos um problema. Diante da necessidade da destinação correta de resíduos sólidos orgânicos, surgem os sistemas de compostagem e vermicompostagem realizando um papel de recicladoras da matéria orgânica, diferenciando-se uma da outra pela presença de um catalisador orgânico: as minhocas. Esse trabalho teve por finalidade o monitoramento dos sistemas de compostagem e vermicompostagem, abertos (aerados) no intuito de observar o sistema com maior eficiência diante de variadas composições. No recipiente da composteira 1 foram inseridos um volume proporcional de 50% de folhas secas e 50% de resíduos orgânicos. No recipiente da composteira 2, foram inseridos um volume proporcional de 75% de folhas secas para 25% de resíduos orgânicos. No recipiente da composteira 3, foram inseridos um volume proporcional de 75% de folhas secas para 20% de resíduos orgânicos e 5% de minhocas Californianas. Analisando as composteiras, de um modo geral, observou-se que a maior média de umidade alcançada foi na vermicompostagem (>30%), contudo foi possível observar que as composteiras abertas, de um modo geral, sofreram influência do meio externo, com perda de umidade (<30%). Essas perdas fizeram com que a leira aberta apresentasse uma umidade abaixo do mínimo necessário. A obtenção do composto/adubo orgânico, proveniente da decomposição dos resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico) em composteiras abertas apresentaram resultados satisfatórios quando comparado aos estercos bovinos.
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