O presente artigo origina-se de pesquisa que teve por objetivo investigar práticas de protagonismo ambiental relacionadas à arborização. Dessa forma, procurou-se investigar as motivações envolvidas em práticas de arborização promovidas por atores sociais em diferentes espaços. Foram utilizadas a etnografia de rede social e histórias orais, sendo os critérios de análise emersos desse processo. Os atores sociais foram identificados por meio de reportagens da grande mídia, em uma comunidade no Facebook, denominada “Plantadores de Árvores”, e também por meio de indicações, sendo selecionados para entrevistas plantadores residentes em pequena, média e grande mancha urbana. Há indícios, de acordo com os principais resultados, que haja relação entre a motivação central dos plantadores e sua causa de plantar com a temática do pertencimento e que o entendimento das relações entre saberes e fazeres parece ser importante neste processo. Tais apontamentos sinalizam que a pluralidade de saberes, fazeres, culturas e ópticas estão presentes, abrindo espaço para discussão sobre uma racionalidade ambiental envolvida.
Convergências são possíveis?O último capítulo não foi escrito com o interesse de quebrar o caráter laico do Estado brasileiro, ou discutir a existência ou não de Deus ou de deuses. Tanto é verdade que para a construção dele levamos em conta diferentes seitas religiosas e também a ausência total delas, o ateísmo, pois o que nos interessa é compreender como as crenças, os mitos, ou ainda a ausência de crenças e qualquer sistema análogo, fazem influência no nosso modo de pensar e, portanto, influem na ciência e no popular. Sendo assim, que olhemos com atenção a influência de tais aspectos em diálogo com a ciência e o popular, como o próprio Ludwick Fleck o faz.Iniciaremos tecendo considerações sobre o saber filosófico, a seguir sobre mitos e superstições, para na sequência falarmos sobre os aspectos do saber religioso, dividindo-os em subtítulos para melhor organização deles.
SABER FILOSÓFICONão é o escopo dessa obra falar sobre o saber filosófico em si. Entretanto, no primeiro capítulo ele se fez presente em diálogo com o saber científico. Como vimos, a ciência positivista foi fortemente confrontada por visões
Diante das alterações ambientais, em consequência das práticas antrópicas, é necessário desenvolver novas mentalidades que busquem caminhos para reduzir as pressões humanas na degradação ambiental. O artigo tem como objetivo apresentar caminhos trilhados em trabalhos de pesquisa em Educação Ambiental não formal. Para tanto, foi realizado um levantamento dos principais conceitos abordados e métodos utilizados nos artigos apresentados na comunicação oral do Grupo de Discussão de Pesquisa (GDP) em contextos não escolares, no X Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA), em 2019. Dos artigos avaliados, foram reconhecidas três categorias de conceitos: pertencimento, relação sociedade-natureza e o próprio conceito de educação ambiental; e duas categorias de método: oito artigos trabalharam a pesquisa com atividades formativas, e dez buscaram compreender o contexto e as opiniões dos participantes. Tais caminhos sinalizam uma postura de respeito à pluralidade de saberes e de manifestações, compatíveis com a pluralidade do mundo, na busca de concretizar uma educação ambiental dialógica, acessível, democrática, diversa, cidadã, política e crítica.
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