Objetivo: Identificar o nível de diversificação de receitas das maiores Organizações Não Governamentais (ONGs) ambientais do mundo.Fundamento: A credibilidade é um aspecto fundamental para o setor das organizações sem fins lucrativos, pois um equívoco administrativo pode comprometer os fluxos de caixa futuros ou até mesmo decretar o fim da organização (Conway et al., 2015). Nesse sentido, a composição e o nível de diversificação das receitas dessas organizações estão relacionados com a continuidade destas.Método: O demonstrativo contábil que evidencia as receitas auferidas das 34 ONGs do setor ambiental, relativos aos anos de 2017, 2016 e 2015, foi analisado. As ONGs estrangeiras comumente divulgam essa informação no Statement of Activities. Por meio da análise dos tipos de receita, foram elaboradas quatro categorias agregadoras, a saber: “Receita Externa”, “Receita Própria”, “Investimento e Juros” e “Outros”. A Receita Externa, por possuir características específicas, foi subdividida em três grupos, a saber: Doação, Subvenção e Híbrido. As receitas auferidas pelas ONGs da amostra foram classificadas nas categorias elaboradas e mensurada a sua representatividade. Com o objetivo de medir o nível de diversificação, foi utilizado o indicador Hirschman–Herfindahl (HHI).Resultados: Os principais achados evidenciaram uma ampla dependência de receitas externas, oscilando em aproximadamente 90% em relação à receita total do conjunto de organizações. A Receita Própria apresentou representatividade de aproximadamente 8% no período, enquanto a soma dos valores classificados como Investimento e Juros e Outros completa os 2% restantes. Os resultados indicam que as ONGs analisadas não apresentaram receitas diversificadas, tendo em vista que a maioria destas não apresentou indicador HHI superior a 0,50. Este nível de diversificação está alinhado com aqueles sugeridos por Carroll e Stater (2009), e acima daqueles indicados por Shea e Wang (2016).Contribuições: Percebe-se a necessidade de classificação mais adequada das receitas, de maneira que as contas sejam dispostas de maneira mais analítica possível. Deste modo, receitas com origens distintas não estariam dispostas em conjunto. Ademais, o estudo contribui para o avanço da discussão sobre a transparência da ONGs a partir da análise de um dos seus demonstrativos.
Objetivo: Diferentes fatores influenciam os jogadores da National Basketball Association (NBA) que decidem assinar um contrato durante a free agency. Os melhores jogadores têm mais poder de escolha durante este período e espera-se que tenham mais opções para escolher. O objetivo deste artigo é analisar a relação entre as variáveis monetárias e não monetárias na decisão dos agentes livres da NBA, de acordo com seu salário.Metodologia: Nossa amostra é composta por 595 jogadores que assinaram um contrato com qualquer uma das 30 franquias da NBA entre o início da temporada 2015/16 e o início da temporada 2019/20. Utilizamos a estatística descritiva dividindo os jogadores por quartis salariais e análise de correspondência. Originalidade/Relevância: Analisamos a relação entre as variáveis de dentro e fora da quadra para as transferências dos agentes livres da NBA, que identificamos como uma lacuna na literatura.Principais Resultados: Os resultados indicaram que não há uma variável predominante que dite onde um jogador irá jogar. Os resultados também indicaram uma tendência de os melhores jogadores levarem mais em consideração as variáveis fora da quadra do que as variáveis dentro da quadra. No entanto, não há vantagem de variáveis monetárias ou não monetárias nas decisões dos jogadores.Contribuições Teóricas/Metodológicas: Os resultados sugerem que jogadores com salários mais altos têm mais poder de decidir em qual time vai jogar nas próximas temporadas e que isso diminui à medida que o salário reduz. Ademais, jogadores com salários mais altos têm maior chance de permanecer em seus times do que jogadores com salários mais baixos.
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