Resumo O objetivo deste trabalho foi analisar o avanço da degradação ambiental no município de São Carlos/SP em decorrência do processo de crescimento da área urbana entre os anos de 2010 e 2015. Foram abordados os seguintes aspectos: as atividades antrópicas, a degradação ambiental, o crescimento da área urbana e os impactos ambientais. Teve-se auxílio de ferramentas de análise espacial, como Sistemas de Informação Geográfica (SIG), sensoriamento remoto e cartografia digital, que permitiram a observação e o monitoramento da atual situação da área urbanizada em um nível detalhado por análise temporal. Foi detectada uma situação preocupante de crescimento desordenado, fruto de um processo disperso e desregrado sobre o solo, indicando a necessidade de maior controle e, principalmente, da efetivação de instrumentos de gestão urbana. Há indícios de que os problemas ambientais continuarão evoluindo por conta do processo de crescimento da área urbana, o que indica um potencial de degradação em áreas ainda não afetadas.
Resumo No ano de 2001, o Estatuto das Cidades deu obrigatoriedade à elaboração de Planos Diretores (PD) a municípios com população acima de 20.000 habitantes, entre outros critérios. No mesmo Estatuto, existe um importante instrumento para a gestão sustentável das cidades: O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que busca atenuar impactos negativos de empreendimentos no espaço urbano. O Estado de São Paulo possui 645 municípios, e um quarto da população total reside em municípios de médio porte - aqueles entre 100.000 e 400.000 habitantes, sendo, portanto, obrigatória nesses municípios a elaboração de PD, assim como o EIV como instrumento legislativo. O objetivo deste artigo é levantar a legislação sobre EIV nos municípios preestabelecidos, através de revisão bibliográfica e legislativa referente ao tema. A partir desse levantamento, notou-se que 28,4% dos municípios não possuem, ou apenas fazem menção ao EIV em seus documentos. Outros 11,6% possuem cópia do que é exigido nos Artigos 36 a 38 da Lei 10.257/2001, referentes ao EIV, e 60% possuem legislação complementar ao proposto pela Lei. Logo, observam-se casos de municípios que aportam o EIV de forma satisfatória, e outros que não apresentam condições legislativas para auxiliar ou mitigar impactos da instalação de empreendimentos.
El desarrollo de aglomeraciones humanas a lo largo de los años ha requerido la creación de nuevas leyes que buscan mejorar la gobernanza de los espacios públicos, fortaleciendo los mecanismos de articulación y coordinación entre los municipios que componen la región. Estas leyes incluyen la creación de consejos metropolitanos, planes de desarrollo integrado e instrumentos de gestión territorial, como zonificación, movilidad, salud, educación y uso del suelo. La implementación de estas leyes trae impactos y desafíos para la gestión pública y privada de las regiones metropolitanas, requiriendo soluciones integradas y sostenibles. El objetivo de este trabajo es analizar los impactos que las tecnologías emergentes pueden aportar al estudio de la gestión pública y el desarrollo de las regiones metropolitanas. Se utilizaron métodos de investigación cualitativa y revisión de literatura para desarrollar el artículo. Los resultados confirman la posibilidad de utilizar tecnologías modernas para mejoras en la gestión pública de las regiones metropolitanas, ya que las transformaciones sociales, culturales y tecnológicas han impactado directamente en la forma en que se gestionan las ciudades. Se concluye, por lo tanto, que la adopción de estas tecnologías de apoyo a la gestión puede y ha sido una solución para superar desafíos, buscando beneficios para la población, desarrollo estratégico y sostenible para el desarrollo de regiones metropolitanas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.