O estudo foi realizado em área localizada na Serra do Mar, no domínio da Mata Atlântica, na formação florestal denominada Floresta Ombrófila Densa Atlântica, no Município de Paraibuna, Estado de São Paulo, Brasil (localizado entre 23º31’ e 23º33’ de latitude Sul, 45º39’ e 45º42’ de longitude Oeste, e entre 944 a 1,136m de altitude). Foram estudados três fragmentos de vegetação natural de 47, 26 e 4 hectares, e uma área de plantio de eucaliptos adjacente, sendo a vegetação dos fragmentos composta por mata ciliar em estágio médio de regeneração secundária. O método utilizado para o registro da avifauna foi o de observações por pontos fixos. O principal objetivo foi analisar os grupos de aves afetados pela fragmentação florestal e avaliar os impactos causados pela fragmentação e isolamento destas áreas. Considerando-se o método utilizado e todas as áreas estudadas, foi possível registrar 113 espécies de aves, distribuídas em 27 famílias e 13 ordens, sendo as principais guildas a insetívora, onívora e granívora, todas ocupando o sub-bosque. A composição de espécies foi afetada pela fragmentação e redução da área de vegetação natural. A quantidade e diversidade de aves apresentou relação direta com o tamanho dos fragmentos e estrutura da vegetação, e inversa com o grau de isolamento.
Neste estudo realizado em dois fragmentos florestais localizados no município de Paragominas, no Estado do Pará, Amazônia Oriental (entre as coordenadas geográficas 3o24’ e 3o38’ de latitude sul e 47o12’ e 47o40’ de longitude oeste), em outubro de 2007 e março de 2008, o objetivo é analisar os grupos de aves afetados pela fragmentação florestal e o isolamento dessas áreas, tendo como indicador ecológico a avifauna. O método utilizado para o registro da avifauna foi o de observações em pontos fixos. Para as áreas estudadas, foram calculados o Índice de Diversidade de Shannon-Weaver (H’=3,7795) e Índice de Eqüidade de Pielou (E=0,7854), e para as espécies registradas, e o Índice Pontual de Abundância. Foi possível registrar, em 48 horas de observação, 123 espécies de aves, distribuídas em 36 famílias, 15 ordens e agrupadas em nove guildas tróficas, das quais a insetívoro e a onívoro são as mais abundantes.
Este estudo foi realizado em área inserida no ecossistema Savana-Estépica Arborizada, do bioma Caatinga, localizada no município de Campina Grande, estado da Paraíba. O objetivo deste estudo foi conhecer a composição florística e a estrutura da vegetação através de estudo florístico e inventário florestal em oito parcelas de 10 x 40 m, onde foram mensuradas todas as árvores e arbustos com diâmetro ao nível do solo > 2 cm e altura > 100 cm. Foram calculados parâmetros fitossociológicos, índices de Shannon (H’) e equitabilidade de Pielou (J). O estrato da vegetação predominante é o arbustivo, com alturas variando entre 1 e 2 m, com presença de árvores emergentes, cuja altura máxima é de 5 m. A área basal total foi de 2,94 m2.ha-1. A fitossociologia registrou uma diversidade baixa de espécies (n=20), com o valor de Shannon H’=1,89 nats.ind-1. As espécies vegetais de maior densidade foram Mimosa tenuiflora, Croton blanchetianus, Poincianella pyramidalis, Croton heliotropiifolius, Jatropha mutabilis e Piptadenia stipulacea. As espécies com maior valor de importância foram Mimosa tenuiflora, Ziziphus joazeiro, Croton blanchetianus, Poincianella pyramidalis e Commiphora leptophloeos. A florística registrou 65 espécies, entre árvores, arbustos, ervas, lianas e epífitas. Com os resultados concluiu-se que a vegetação encontra-se no estágio inicial de sucessão ecológica com diferentes graus de antropização.
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