A gravidez na adolescência se configura como um problema de saúde pública. Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de atendimento dos enfermeiros diante a gravidez na adolescência na Atenção Básica e identificar as principais dificuldades enfrentadas ao lidar com esse grupo. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva de natureza qualitativa junto a 10 enfermeiros cadastrados nas equipes da Estratégia Saúde da Família em municípios do Estado do Piauí, Brasil. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada e análise em profundidade do discurso do sujeito coletivo. Através dos dados obtidos percebeu-se que a maioria dos voluntários era do gênero feminino, na faixa etária de 18 a 40 anos com tempo de trabalho de 1 a 5 anos. Foi possível analisar o conhecimento dos enfermeiros acerca da assistência prestada a adolescentes grávidas, e percebeu-se que a maioria dos enfermeiros entrevistados demonstrou conhecimento insuficiente e ineficaz na sua atuação com gestantes adolescentes. De maneira geral os enfermeiros não tem uma abordagem diferenciada e especifica para esse grupo, o que gera inúmeras barreiras para se obter uma atenção de qualidade, como a não adesão ao pré-natal, a dificuldade na formação de relações de confiança, falta de apoio das famílias e pouco compromisso e interesse com o pré-natal, parto e puerpério.

Objetivo: Identificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento do pé diabético, bem como as ações executadas na Atenção Primária à Saúde para prevenção do agravo. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de natureza exploratória, realizada por meio da biblioteca virtual Scientific Eletronic Library Online e nas bases de dados Banco de Dados de Enfermagem, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Portal da CAPES, utilizando os descritores  “pé diabético”, “autocuidado”, “assistência de Enfermagem”, “atenção primária à saúde” e “enfermeiro”. Foram selecionados vinte artigos para construção da discussão. Resultados: Os fatores de risco para o pé diabético relacionavam-se a déficits de conhecimento do paciente, baixa escolaridade, poder aquisitivo limitado, desconhecimento de comorbidades e não adesão ao tratamento. Esses fatores repercutem na adoção de práticas de autocuidado. As ações preventivas identificadas voltavam-se principalmente à execução da consulta de Enfermagem, com avaliação clínica e orientações; e práticas de educação em saúde. Conclusão: Percebe-se condutas direcionadas essencialmente a orientações com incentivo à obtenção de conhecimento acerca do processo saúde-doença. Compreende-se, portanto, que o entendimento sobre o estado de saúde empodera o diabético e estimula seu protagonismo e conscientização na adesão às práticas de autocuidado.

Objetivo: Relatar e descrever as ações desenvolvidas por alunos das áreas de enfermagem e odontologia, em atividade de apoio as vítimas de desastres naturais na cidade de Teresina-PI. Relato de Experiência: Em março de 2019, a cidade de Teresina capital do estado Piauí foi acometida por fortes chuvas que deixaram muitos estragos na população que vivia as margens de córregos, riachos e lagos, revelando um grande problema que faz parte da rotina da sociedade contemporânea, principalmente nas cidades onde a expansão não se dá de forma planejada. Esse evento de causas naturais trouxe grandes impactos na vida das pessoas acometidas, e despertou a solidariedade das pessoas, entretanto faltou uma atividade que envolvesse a saúde e o social, e a partir dessa situação surgiu o desejo e o projeto acadêmico socorrista em ação, que organizou e viabilizou essa atividade. Considerações Finais: A experiência vivenciada permitiu aos estudantes refletirem sobre a adequação das ações de serviços segundo a situação social vivida e a necessidade de cada população.

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