Objetivo: Avaliar a segurança microbiológica da água nos copos umidificadores de pacientes em uso de oxigenoterapia e internados num Hospital Universitário do Vale do Submédio do São Francisco. Métodos: Trata-se de um estudo clínico, longitudinal, observacional envolvendo análise microbiológica da água dos umidificadores utilizados em oxigenoterapia. As amostras foram coletadas diariamente, durante um período de seis meses e analisadas pelo Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário. Para análise microbiológica, o material foi incubado a 37 °C por 48 horas em tubos contendo 5mL de Brain-Heart Infusion (BHI), depois semeado em Ágar Sangue. Foram consideradas contaminadas as amostras que apresentaram crescimento bacteriano. Para identificação das espécies bacterianas e o antibiograma, utilizou-se o sistema BD Phoenix ™ 100. Resultados: Foram considerados elegíveis 52 pacientes, totalizando 279 amostras no período do estudo, destas, 20 (7,16%) apresentaram contaminação bacteriana. Os patógenos mais incidentes foram: A. baumannii, E. cloacae, K. pneumoniae, S. epidermidis. Conclusão: Os dados obtidos permitem a adoção de estratégias mais seguras na utilização dos umidificadores da oxigenoterapia. Além disso, o conhecimento do perfil de resistência das bactérias, permite mais eficácia da terapia medicamentosa, prevenindo falhas terapêuticas.
A polineuromiopatia do paciente crítico é uma complicação comum na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A sepse e a disfunção de múltiplos órgãos são os principais fatores de risco para seu desenvolvimento. O objetivo do estudo foi identificar as abordagens fisioterapêuticas e comprometimento funcional de pacientes no ambiente de terapia intensiva com polineuromiopatia. O estudo é uma revisão de literatura integrativa. Pesquisa realizada nas bases de dados PubMed, Scielo, e Google Acadêmico. A busca dos artigos decorreu-se por intermédio das palavras chaves polineuropatia, cuidados intensivos e sepse, e polyneuropathies, critical care e fisioterapia identificados através do Decs. Foi construído no período de agosto a outubro de 2019. Como critérios de elegibilidade foram escolhidos os trabalhos dos últimos 10 anos de publicação, publicados em português ou inglês, trabalhos relacionados com polineuropatia e que explanassem algum enfoque fisioterapêutico com o tratamento de pacientes internados no ambiente de terapia intensiva. Artigos não condizentes com o tema proposto, com outros tipos de polineuropatia como diagnóstico, do tipo revisão de literatura, pagos e incompletos, foram exclusos. Observou-se pouco embasamento cientifico a cerca desta complicação, que desenvolve dentro UTI, e escassez de protocolos fisioterapêuticos para este paciente. Contudo, a mobilização precoce foi descrita como um dos métodos terapêuticos mais usados nesses pacientes para sua recuperação. Pacientes criticamente enfermos na UTI com tempo prolongado, são aptos a desenvolverem patologias que aumentam ainda mais seu tempo de internação, agravando mais o seu quadro e piorando o prognóstico sem uma abordagem específica, sendo a abordagem fisioterapêutica de suma importância.
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um dos setores hospitalares onde o paciente está mais exposto a situações de risco por infecções, podendo estas serem decorrentes do uso da oxigenoterapia com umidificadores. Objetivo: avaliar o crescimento bacteriano na água em umidificadores utilizados no suporte de oxigênio hospitalar de pacientes internados na UTI de um Hospital Universitário. Material e Métodos: estudo transversal, de observação de resultados de culturas microbiológicas realizadas em água de umidificadores de oxigenoterapia, realizado entre janeiro e junho de 2018. Foram excluídos da amostra umidificadores utilizados em pacientes em uso de ventilação mecânica invasiva ou em pacientes que permaneceram internados no setor por um período ≤ 24 horas. A primeira amostra foi coletada logo após a instalação da oxigenoterapia, sendo colhidas com intervalo de 24 horas entre uma amostra e outra, até o momento da suspensão do uso do oxigênio e/ou até o momento da alta do paciente da UTI, o que acontecesse primeiro. Foram coletados 3mL da água contida nos umidificadores, para análise no laboratório do HU-UNIVASF. Resultados: Foram coletadas 110 amostras. O número de amostras por paciente foi variável, pois cada paciente utilizou a oxigenoterapia ou permaneceu no setor por períodos diferentes. Das 110 amostras analisadas, apenas duas apresentaram crescimento bacteriano identificadas como Acinetobacter baumanni. Conclusão: Observou-se que não houve crescimento de colonização bacteriana na maioria das análises de água de umidificadores de oxigênio utilizados na UTI, permitindo-nos inferir que seu uso na população estudada é seguro. Palavras chaves: Oxigenoterapia; Umidificadores; Bactérias.
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