Artigo originAl Original article artículO Original RESUMOIntrodução: A obesidade pode ter início em qualquer idade, no entanto, tem ocorrido de modo crescente na população juvenil, o que, segundo casos registrados, é causa de inúmeros problemas de saúde. Objetivo: Analisar as percepções de professores de Educação Física atuantes em escolas de educação básica na cidade de Ouro Preto, MG, Brasil, com relação à obesidade juvenil e o papel da escola e da Educação Física como formas de controle. Métodos: Trata-se de estudo descritivo exploratório, no qual se utilizou a versão traduzida para o português do instrumento Perceptions of Youth Obesity and Physical Education Questionnaire em um grupo amostral de 15 professores licenciados em Educação Física de ambos os sexos (8 homens e 7 mulheres), atuantes em escolas de educação básica na cidade de Ouro Preto, MG, Brasil. Resultados: Os professores têm conhecimento das implicações da obesidade na saúde e qualidade de vida dos jovens, assim como da necessidade de intervenção. A partir da percepção desses professores, observa-se que a escola se configura como um espaço apropriado para abordar esse tema entre os jovens. Na perspectiva da educação para e pelo movimento, o professor de Educação Física pode auxiliar os jovens a promoverem mudanças significativas na forma física, a partir da adoção de um estilo de vida saudável e de orientações básicas de bons hábitos alimentares. Conclusão: A insuficiência da carga horária semanal de aulas de Educação Física para lidar com o tema da obesidade de forma sistemática, bem como suas implicações, é consenso entre esses professores.Descritores: obesidade pediátrica; educação física e treinamento; docentes. ABSTRACT
Objetivos: Analisar a influência do Método Pilates (MP) na qualidade de vida (QV) dos praticantes; analisar se a prática do MP teve influência na saúde mental de acordo com autopercepção dos indivíduos que realizaram a atividade durante a pandemia do SARS-COV-2. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática de literatura, a fim de verificar a influência do MP na QV dos praticantes, por meio de investigação em bases de dados como Google Scholar, Embase, Scopus, Medline via PUBMED e Web of Science. A pesquisa bibliográfica foi iniciada e finalizada em maio de 2021, realizada por dois pesquisadores de forma independente, que também conduziram a avaliação do risco de viés dos artigos incluídos. A compilação dos resultados da revisão sistemática de literatura originou em um artigo, que se encontra publicado e compõe o artigo I desta tese. Sequencialmente, foi realizado um estudo de método misto de pesquisa do tipo triangulação concomitante. A coleta de dados foi realizada de forma online. Os dados quantitativos e qualitativos foram coletados simultaneamente e analisados separadamente. A abordagem quantitativa visou verificar a prevalência de TMC utilizando o Self-Reporting Questionnaire (SRQ – 20). Na abordagem qualitativa, para verificar se o MP influenciou na saúde mental dos praticantes durante a pandemia do SARS-COVV-2, utilizou-se a análise de conteúdo e o software IRAMuTeQ para processamento dos grafos. Este estudo teve a participação de 142 indivíduos, divididos em dois grupos: os que praticaram o MP durante a pandemia (G1) e os que interromperam a prática do método sem a substituir por nenhuma outra neste período (G2). Os voluntários foram estratificados por faixas etárias compreendidas entre 18 e 40 anos; 41 e 65 anos; e 66 anos ou mais. A seleção dos participantes se deu por meio da visita ao setor de Vigilância Sanitária, identificando os estabelecimentos voltados à prática do MP, na cidade de Viçosa – MG. Posteriormente, se contatou os instrutores do método e os adultos e idosos envolvidos na prática do MP, respectivamente. A compilação dos resultados dessa segunda parte da pesquisa originou a produção de um artigo inédito, o qual compõe o artigo II desta tese. Resultados: Conforme explicitado no artigo I, após as etapas de seleção bibliográfica, foram incluídos 30 artigos, sem delimitação de data, idiomas e locais. Evidenciou-se, por meio da revisão bibliográfica, que o MP influenciou na QV dos praticantes nos domínios relacionados à melhora da capacidade funcional, no alívio da dor e na melhora da saúde mental. A análise quantitativa dos dados coletados no artigo II, mostrou não haver diferença significativa na prevalência de TMC entre os indivíduos que continuaram a prática do MP (28,17%) e aqueles que a interromperam (26,76%). Na abordagem qualitativa, composta pela nuvem de palavras e pela análise de similitude, evidenciou que a palavra dor foi a mais mencionada pelos participantes. Foi também o ponto de similaridade nas diferentes faixas etárias, como resposta à pergunta sobre influência do MP na saúde mental mediante a autopercepção dos praticantes durante a pandemia do SARS- COV-2. Conclusão: Nos achados literários pré-pandemia, o MP influenciou na QV dos praticantes nos domínios associados à melhora funcional, alívio da dor e na saúde mental. Já na autopercepção dos praticantes do MP durante a pandemia do SARS-COV-2, a prática do método influenciou na saúde mental, principalmente por promover alívio das dores. Não há, até o presente momento, literatura científica que abarque de forma suficiente o referido tema, destacando o ineditismo do presente estudo. Ressalta-se que os resultados encontrados referiram-se a uma população com perfil sociodemográfico específico, em um recorte temporal relativamente curto, não permitindo concluir que os benefícios mencionados sejam creditados exclusivamente à prática do MP. Sugere-se, assim, a realização de novos estudos. Palavras-Chave: Método Pilates. Saúde Mental. Qualidade de Vida. Coronavírus. Pandemia. Sars-Cov-2. Análise Qualitativa. Análise Quantitativa. Revisão Sistemática.
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