Uma dissertação escreve-se com muitas mãos, as nossas e as de colegas, amigas e amigos. Quanto à dissertação que se apresenta aqui à leitora e ao leitor, escrevê-la foi particularmente difícil. Embora o primeiro ano de pesquisa, no qual cumpri os créditosaula necessários para a obtenção do título, tenha ocorrido naquilo que, outrora, chamávamos de normalidade, todo o processo de escrita deu-se entre 2020 e 2021, quando o mundo se fechou devido à pandemia de Covid-19, a qual, aliada à incúria daquilo que governa nosso país, custou, do início da pandemia até o dia em que terminei de escrever esta dissertação, 610.224 mortes evitáveis de brasileiras e brasileiros. Escrever uma dissertação sob essas condições, e ainda morando no Conjunto Residencial da USP (CRUSP), a moradia estudantil da universidade, foi um desafio de não pequena dificuldade, que completei porque contei com o apoio de tantase tão generosaspessoas. É a elas que gostaria, portanto, de agradecer: àquelas pessoas que, de uma maneira ou de outra, me ajudaram a escrever o texto que a leitora e o leitor têm perante os olhos, malgrado as limitações todas a mim devidas.Agradeço à minha família, de sangue e de santo, pelo incentivo de uma vida.Particularmente ao meu Pai, pelos caminhos; à minha mãe Laudeli, por sempre me incentivar; ao Toninho, sempre insistente; à minha mãe Sílvia, por me soprar adiante; ao Mário, pela confiança; ao meu irmão Alcides, água que corre calada, pelo companheirismo que um dia tivemos; à minha irmã, Bruna, e à minha sobrinha, Thereza, pela muita felicidade que me geram; aos meus avós Walter e Sonia, Roberto e Thereza, por todas as histórias de outros tempos; a todas as minhas tias e tios, pelo suporte multiforme.Agradeço às amigas e aos amigos quenão fácil tarefame suportaram nesses últimos anos. Especialmente: ao Serginho Henrique, por ter sido o exemplo na juventude; à Isabela Alves Silva, com saudades de nossas risadas graduandas; ao Felipe Salles, por todos esses anos de afeto, conversas e sugestões de leituras; ao Gustavo Ramos, sempre próximo, ainda que distante; e à Júlia Clara de Pontes, pela amizade paciente. Agradeço, sobretudo, ao Matheus Silva Dallaqua, que tantas vezes e tão pacientemente me ouviu ou reclamar da vida ou falar sobre o Petrônio (ou, o que não era raro, as duas coisas): obrigado por ter escrito esta história comigo. De fato, ao Matheus serei sempre devedor: quando eu não tinha nem estrelas e nem instrumentos pelos quais me dirigir, ele me guiou através desta travessia.Agradeço às e aos colegas que bravamente pesquisam gênero na Antiguidade e que acompanharam a produção desta dissertação: à