A utilização fibras de polipropileno para concreto vêm crescendo nos últimos anos, fator que leva a um grande aumento no número de estudos e avanços. As fibras são utilizadas para provocar um estado de formação de múltiplas microfissuras, que são contidas quando atravessadas por pelas fibras, que desempenham a função de uma ponte de transferência de carga, o que ocasiona um aumento a capacidade de deformação (ductilidade) do concreto, impactando diretamente na capacidade de suportar solicitações de tração. O polipropileno é um polímero termoplástico, ou seja, possui capacidade de se moldar quando submetido a altas temperaturas, indicando uma possível diminuição de sua capacidade resistente quando encontrado em ambientes com altas cargas térmicas. Este trabalho tem como objetivo apresentar o comportamento mecânico de compósitos cimentícios com adições de fibra de polipropileno submetidos à altas temperaturas. Para realizar a análise foram confeccionados corpos de provas prismáticos 10 cm x 10 cm x 35 cm de concreto com adição de fibra polipropileno e submetidos às temperaturas de 50°C, 130°C, 220°C e 300°C e posteriormente a realização do ensaio de flexão de três pontos. Através dos resultados obtidos nos ensaios concluiu-se que a adição de fibra aumentou significativamente a resistência a flexão do concreto. Além disso, o aumento da temperatura a qual os corpos de prova de concreto com fibra foram submetidos, ocasionou um decréscimo da resistência à flexão, de importante relevância e conhecimento desta redução para estimar, as perdas de resistência e a capacidade em manter as características necessárias estruturas, dados que sugerem, por exemplo, a estimativa do tempo de evacuação em situações de incêndio.
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