A utilização de misturas asfálticas recicladas demonstra-se viável técnica e ambientalmente, além de possibilitar a redução de custos. Desta forma, esta pesquisa buscou elaborar projetos contendo 10 (M10), 20 (M20) e 30% (M30) de material fresado (RAP), implementar usina volumétrica incorporando RAP a frio no misturador, avaliar laboratorialmente as misturas produzidas e verificar a viabilidade financeira. Enquadrou-se a granulometria dos projetos na Especificação de Serviço 031/2006 do DNIT, utilizando-se CAP 60/85 (modificado por polímero do tipo SBS), agregado granítico e RAP com agregado de origem basáltica com CAP, também, modificado por polímero. Verificou-se, após a usinagem, comportamento semelhante ao projetado. O ensaio de Módulo de Resiliência demonstrou um aumento de rigidez com a inserção de RAP. Através do Módulo Complexo não se pode atribuir comportamento elástico ou viscoso ao percentual de RAP inserido. No ensaio de Resistência a Tração por Compressão Diametral, notou-se um aumento de resistência nas misturas com o incremento de percentual de RAP, entretanto, para o Flow Number, avaliando-se a resistência a deformação permanente, os valores diminuíram. Nas verificações de Dano por Umidade Induzida e Desgaste Cântabro não se verificou um comportamento específico de acordo com a incorporação de fresado, mas as misturas recicladas obtiveram resultados semelhantes à convencional. Avaliou-se a M10, na Fadiga, através do ensaio de Tração-Compressão, como o melhor comportamento e, a M30, o pior. Ainda, verificou-se que o custo da M10, durante a vida de fadiga, é expressivamente menor comparando-o às outras misturas, mas, na oportunidade de uso, há de se considerar a escolha da M20, visto a viabilidade financeira e maior impacto ambiental positivo, bem como as características mecânicas semelhantes, em relação a M10. Denota-se a possibilidade de uso da reciclagem à quente.
Article Info Resumo IntroduçãoEste trabalho teve por objetivo elaborar um modelo de previsão de ruído, a partir de ensaios de campo, caracterizando o comportamento do ruído ferroviário da cidade de Santa Maria, a fim de serem instituídas medidas para maior conforto populacional, além do uso deste método em regiões que apresentem características semelhantes.O transporte ferroviário tem grande impacto quando o assunto é poluição sonora a qual pode ser chamada de contaminação atmosférica. O ruído causado pelos trens, de maneira geral, é um grande responsável pelo desconforto populacional e pelas doenças relacionadas a problemas auditivos dos trabalhadores dos comboios ferroviários.Os efeitos nocivos podem se expandir e, economicamente, podem afetar a população vizinha, visto que pode haver desvalorização imobiliária no entorno da via. Analisar o ruído dos trens e montar métodos para que se possa conhecer o comportamento do ruído em regiões diferentes é um meio eficaz de proteger as pessoas.A pesquisa se propôs a determinar curvas de previsão de ruído, tomando por variáveis a velocidade do comboio e a distância do receptor. Foi possível verificar se os níveis de ruídos encontrados se enquadravam nos limites estipulados para região urbana, permitidos pelo município.Uma comparação com os estudos de Spechtet al. (2012) na cidade de Ijuí/RS foi realizada, o que possibilitou ampliar o conhecimento de níveis de ruídos para uma maior quantidade de distâncias e velocidades.No capitulo que segue, uma breve revisão da bibliografia explanará os principais assuntos referentes ao ruído no modal ferroviário, seus efeitos e suas formas de controle, bem como os principais métodos utilizados para previsão de ruído na ferrovia. Na sequência, apresenta-se a metodologia aplicada, análise dos resultados obtidos e por fim, as conclusões a partir de resultados e comparações realizadas com parâmetros existentes.
Os pavimentos asfálticos vêm apresentando deficiências estruturais e funcionais devido ao crescente fluxo de veículos comerciais em todo o território nacional. A técnica de reciclagem de pavimentos é uma alternativa para a manutenção das condições ideais de segurança e conforto aos usuários, mantendo os padrões técnicos e as condições ambientais envolvidas. Diante disto, este trabalho procurou avaliar misturas recicladas à quente com a incorporação de material fresado (RAP). As dosagens foram elaboradas com 10, 20 e 30% de RAP e seus resultados de Módulo de Resiliência (MR) e Resistência a Tração por compressão diametral (RT) foram comparados aos de um projeto de referência, sem a adição de RAP. Os resultados obtidos demostraram que, para os critérios avaliados, os valores dos ensaios sofreram acréscimo conforme o aumento do percentual de RAP incorporado, sendo em torno de 50% para o MR e aproximadamente 40% o RT, evidenciando a possibilidade de melhoria na utilização da técnica. A redução da inserção de ligante asfáltico novo também pôde ser observada e, seu valor diminuiu, em, aproximadamente, 17%. Avalia-se que a técnica de reciclagem à quente de pavimentos é técnica, econômica e ambientalmente viável, podendo ser incluída nas práticas de pavimentação quanto a elaboração, usinagem e aplicação destas misturas em campo.
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