Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do número de pares de folhas e testar o efeito de diferentes concentrações de AIB (ácido indolbutírico) no enraizamento de estacas semilenhosas de aceroleira. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 5 x 3, com cinco concentrações diferentes de AIB (0; 1600; 2000; 2400 e 2800 mg.L-1) e três tipos de estacas (sem folhas, com um par de folhas e com dois pares de folhas). As estacas foram obtidas de plantas da coleção de matrizes do pomar da UFLA, sendo padronizadas com 15 cm de comprimento. Após o preparo das estacas, estas foram imersas nas soluções de AIB por 5 segundos, em seguida colocadas em bandejas de polipropileno contendo o substrato vermiculita e transportadas para casa de vegetação com umidade e temperatura controladas, onde permaneceram por 100 dias. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, comprimento da raiz, nº de raízes e massa seca das raízes. A presença de folhas é importante para o enraizamento de estacas de aceroleira; em estacas sem folhas, não ocorreu a formação de raízes. Estacas de aceroleira com dois pares de folhas tratadas com 2800 mg.L-1 de AIB apresentaram maiores porcentagens de enraizamento (50%) e comprimento das raízes (9 cm). A concentração de 2800 mg.L-1 de AIB proporcionou maior número e massa seca das raízes por estaca de aceroleira. A presença de dois pares de folhas em estacas de aceroleira proporcionou maior número e massa seca das raízes.
Objetivou-se estudar o comportamento dos atributos físicos e dos teores e estoques de carbono do solo em sistema agroflorestal multiestratificado (SAF), comparativamente a diferentes modalidades de uso solo, sendo elas o cultivo de cacaueiro sob manejo agroecológico (CAC), pastagem cultivada (PAS) e floresta nativa (FLN). A área de estudo localiza-se na estação experimental da CEPLAC em Ouro do Preto do Oeste, RO. Nos quatro tratamentos foram instaladas, ao acaso, cinco parcelas de 20 m x 30 m. Nessas parcelas, foram coletadas amostras de solo indeformadas e deformadas nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, para determinação dos atributos fiscos e estoque de carbono no solo. Os valores de densidade do solo no SAF, CAC e PAS apresentaram-se elevados e influenciaram negativamente o espaço poroso do solo. Os estoques de C foram influenciados pelos diferentes agroecossistemas, sendo que na camada de 0 a 20 cm foram de (Mg m-3): 24,79 (SAF); 42,71 (CAC); 41,30 (PAS); 36,07 (FLN), e na camada de 20 a 40 cm foram (Mg m-3): 17,26 (SAF); 31,06 (CAC); 22,31 (PAS); 25,49 (FLN). Todos os sistemas avaliados apresentaram resultados esperados para estoque de C no solo, no entanto, arranjos espaciais que favoreçam o aporte de matéria orgânica poderiam contribuir para a elevação dos estoques de carbono do solo em sistemas agroflorestais.
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