Justificativa e Objetivo: Infecções da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. O tratamento de infecções por S. aureus é complicado pela elevada prevalência de resistência a antimicrobianos. Compreender a epidemiologia e os padrões de resistência deste microrganismo é um ponto crítico para a prescrição empírica adequada de antimicrobianos. Desta maneira, este estudo teve por objetivo avaliar a evolução de resistência antimicrobiana de S. aureus num período de quinze anos. Metodologia: Foram analisados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos de 720 S. aureus isolados de hemoculturas de um hospital terciário do sul do Brasil. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: A frequência média de S. aureus resistentes a meticilina foi de 43,74%. Com exceção de penicilina, ocorreu variação significativa da resistência para todos os antimicrobianos no período avaliado (< 0,001). Ciprofloxacina, Eritromicina e Clindamicina apresentaram os maiores índices de resistência com tendência de aumento. Surpreendentemente, Gentamicina e Sulfametoxazol-Trimetoprim apresentaram queda significativa nos percentuais de resistência. Analisando-se vancomicina do ano 2011 a 2015 pode-se evidenciar um aumento das concentrações inibitórias mínimas. Conclusão: Embora a resistência a antimicrobianos tenha aumentado nos quinze anos para a maioria dos antimicrobianos, para Sulfametoxazol-Trimetoprim e Gentamicina ocorreu redução significativa, indicando uma possível alteração clonal. Este estudo evidenciou, ainda, a emergência do fenótipo S. aureus intermediário a vancomicina.
Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is one of the leading causes of human infections worldwide, with major dominant lineage circulating in particular geographical regions. The Brazilian Epidemic Clone (BEC, SCCmec III, ST 239) has been predominant in most Brazilian hospitals. Here, we report the prevalence of MRSA SCCmec type II exhibiting different STs, most of them belonging to CC5 in a tertiary hospital in Southern Brazil.
Background. Staphylococcus aureus can asymptomatically colonize the human anterior nares and skin, and nasal colonization by this bacterium represents a potential risk for development of invasive infections. The aim of this study was to determine the prevalence of S. aureus nasal carriage among healthcare workers and students attending a university hospital and to characterize the isolates phenotypically and molecularly. Methods. A cross-sectional study was performed with 324 volunteers. Cultures from nasal samples were obtained and S. aureus isolates were characterized according to their antimicrobial susceptibility profile and four virulence factors-encoding genes. MRSA isolates were characterized regarding their oxacillin/cefoxitin susceptibility, SCCmec, and REP-PCR types. Potential risks for S. aureus and MRSA carriage were analyzed. Results. Of 324 nasal samples, 42.9% were identified as S. aureus, of which 28.8% were MRSA. S. aureus carriers were significantly higher in males and students (OR = 2.898, 95%CI 1.553–5.410); however, no variables were associated with MRSA carriage. All isolates were susceptible to vancomycin and the highest rate of resistance was observed for penicillin (90.6%). All isolates harbored the coa gene, and 97.8%, the icaA gene; 15.8% and 6.5% were positive for tst and lukS-PV/lukF-PV genes, respectively. Among MRSA isolates, 45% carried the mecA gene but were phenotypically susceptible to oxacillin/cefoxitin; two harbored the tst and none had lukS-PV/lukF-PV genes. All MRSAs were distributed into six SCCmec types and type I (62.5%) was the most frequent. REP-PCR typing identified four main clusters among MRSA isolates. Conclusion. High prevalence of healthcare workers and students were identified as nasal carriers of S. aureus exhibiting different antimicrobial resistance profiles, including mecA-positive oxacillin-susceptible S. aureus (OS-MRSA) and the presence of virulence-encoding genes. Both cohorts may represent potential sources for the emergence of a successful S. aureus strain highly adapted to the hospital environment.
A onicomicose é uma doença caracterizada pela infecção de fungos em uma ou mais unhas, infecção essa que pode ser causada por fungos dermatófitos ou não, que necessita de diagnóstico precoce e atendimento qualificado para que haja um resultado efetivo em seu tratamento. Entender quais são as principais características dessa patologia, assim como, as técnicas de identificação do microrganismo na região ungueal, de forma com que os profissionais da área da saúde, quando estiverem frente ao tratamento desta, saibam qual técnica de pesquisa laboratorial melhor se enquadra e a que menos apresenta chance de um resultado falso negativo, é o foco deste estudo. O foco é diminuir as doenças co-relacionadas com esta infecção, como o contagio de outras pessoas circundantes a este paciente potencialmente contaminado, e a utilização de métodos tópicos para tratamento da doença.
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